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Será o fim dos semáforos?
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Será o fim dos semáforos?

Carros conectados, que conversam entre si, podem regular a velocidade para evitar que cheguem ao mesmo tempo nos cruzamentos

Redação

13 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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De acordo com experiência realizada pela Ford no Reino Unido, os carros podem regular automaticamente a velocidade para não chegarem ao mesmo tempo nos cruzamentos, e evitar acidentes
Crédito:CET/DSV/Divulgação

A Ford apresentou no Reino Unido uma tecnologia que pode tornar os semáforos coisa do passado. A ideia central é que os veículos conversem entre si (V2V, comunicação de veículo para veículo) e se entendam para que cada um atravesse o cruzamento sem que tenham de parar. A negociação envolveria somente a diminuição da velocidade, para que os automóveis não chegassem ao mesmo tempo nos cruzamentos.

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De acordo com dados divulgados pela Ford, o motorista médio passa dois dias por ano esperando em semáforos.

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O sistema é inspirado na forma como os pedestres negociam seu caminho nas calçadas, diminuindo ou aumentando a velocidade para evitar esbarrões. A tecnologia foi demonstrada pela Ford no Reino Unido, dentro do programa Autodrive.

Maior parte dos acidentes ocorre em cruzamentos

No teste, os carros foram equipados com sistemas de comunicação V2V, que informam sua localização, direção e velocidade. O sistema identifica um cruzamento próximo e a trajetória dos veículos ao redor. Então, sugere a velocidade ideal de cada veículo para atravessar o cruzamento com segurança.

Ainda segundos dados da montadora, até 60% dos acidentes de trânsito são causados em cruzamentos. Evitar essas paradas, além de ganhar tempo, também pode economizar combustível.


Os veículos da demonstração foram dirigidos por motoristas, mas a tecnologia poderá ser usada também em veículos autônomos. A automação de como os veículos negociam entre si a prioridade nos cruzamentos pode trazer, um dia, o fim dos semáforos e sinais de trânsito.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.