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Audi terá novos RS4, A6, A7, A8 e Q8 no Salão
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Audi terá novos RS4, A6, A7, A8 e Q8 no Salão

Novidades serão destaque no estande da marca no Salão; Audi vai renovar portfólio de vários modelos que ganharam novas gerações; Q8 é novidade

Tião Oliveira

24 de out, 2018 · 7 minutos de leitura.

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RS4 Avant tem V6 de 2,9 litros biturbo de 450 cv
Crédito:Foto: Audi/Divulgação
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O estande da Audi no Salão do Automóvel estará repleto de atrações. A marca alemã terá cinco novidades na feira, que abre as portas ao público de 8 a 18 de novembro, no São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista. São elas: a perua RS4 Avant, os sedãs A6, A7 e A8L, e o SUV Q8.

A linha de esportivos estará muito bem representada no Salão. Depois da nova geração do RS3, que já está à venda no Brasil nas versões hatch e sedã (inédita), a Audi lançará a RS4 Avant. A quarta gergeração da perua, que tem motor 2.9 V6 biturbo de 450 cv e 60 mkgf, chegará às concessionárias em março do ano que vem.

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Novo A6

Na oitava geração, o A6 cresceu. São 7 milímetros a mais no comprimento (4,94 metros), 12 mm na distância entre os eixos (2,92 m) e 12 mm na largura (1,89 m).

O novo sedã, que começa a ser vendido no Brasil no primeiro trimestre do ano que vem ganhou vincos pronunciados na carroceria e uma profusão de telas e monitores.

O A6 virá com motor 3.0 V6 de 340 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. A marca divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e velocidade máxima de 250 km/h.


Entre os destaques, as rodas traseiras esterçam no mesmo sentido das dianteiras acima dos 60 km/h. Isso que torna o sedã feito na Alemanha muito rápido em curvas.

O A6 é o terceiro carro da Audi (depois do A8 e do A7) a vir com o sistema batizado pela marca de Mild Hybrid Technology (MHEV), um “híbrido médio”, em tradução livre.

No lugar do motor elétrico dos híbridos “normais”, há um gerador alimentado por uma bateria de 48 Volts. Segundo informações da marca, entre outras funções o sistema permite que o A6 rode entre 55 e 160 km/h com o motor desligado por até 40 segundos.


A7 vem cheio de tecnologia

A nova geração do A7 compartilha a plataforma com o A8 e chegará às lojas do País antes do “irmão” maior. As vendas começam no primeiro semestre de 2019, juntamente com as do SUV Q8.

O A7 virá com motor V6 turbo de 340 cv e 51 mkgf. Em conjunto com o câmbio automático de sete marchas, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h, limitados eletronicamente. A tração é sempre integral.

O pacote de itens para o Brasil inclui rodas de liga leve de 20 polegadas, bancos esportivos de couro, controle de velocidade cruzeiro adaptativo e sistema de som da Bang & Olufsen. Também há recursos de segurança ativa, como monitores de saída involuntária de faixa de rolamento e ponto cego.


O painel é virtual e a central multimídia tem duas telas sensíveis ao toque. A superior mostra informações do navegador GPS, som e outros sistemas. A inferior controla o ar-condicionado e pode servir de apoio ao comando de outras funções.

Assim como ocorre no A8 e no Q8, as telas do A7 vibram para indicar que função selecionada está ativa. Entre os opcionais há o head-up display, que projeta dados no para-brisa.

O modelo cresceu em relação à geração anterior. Agora são 4,97 metros de comprimento e 1,91 metro de largura. O porta-malas tem 535 litros de capacidade.


A8 terá entre-eixos longo

O A8 virá apenas com entre-eixos longo. A quarta geração do sedã, que chega ao Brasil em meados do ano que vem, é o primeiro carro autônomo de nível 3 do mundo. Contudo, por causa da legislação brasileira, que não prevê esse tipo de solução, o sistema virá com varias funções desligadas.

O versão oferecida no País será a A8 L (entre-eixos longo) com motor 4.0 V8 turbo  de 460 cv e tração integral quattro.

Q8 fará estreia

Com o Q8 a Audi finalmente entra na onda de SUVs com aspecto de cupês. A  plataforma é a mesma do Q7, mas o novo utilitário é mais largo, baixo e ligeiramente mais curto que o “irmão”. Ainda assim, é um carro grande – tem 4,99 metros de comprimento. O entre-eixos tem 3 metros e o porta-malas, 605 litros.


O motor é um 3.0 V6 de 340 cv a gasolina auxiliado pelo sistema elétrico de 48 volts, que dá uma “ajudinha” para deixar o SUV ligeiramente mais econômico. Em desaceleração, a até 22 km/h o motor já pode ser desligado, economizando combustível. As vendas devem começar em meados do ano que vem.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”