Você está lendo...
Strada ganha versão Freedom com cabine simples
Notícias

Strada ganha versão Freedom com cabine simples

Com 20 anos de mercado e prestes a ganhar nova geração, picape tem nova versão a R$ 61.590

Redação

27 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

strada
Fiat Strada Freedom cabine simples. CRÉDITO: FIAT/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Strada está há 20 anos em produção, sobe a mesma plataforma. Enquanto isso, a Fiat vem renovando a maior parte de sua gama de produtos. Para manter a competitividade da picapinha, vira e mexe a marca lança uma nova versão. É o caso da Freedom, para a carroceria de cabine simples, que acaba de estrear.

Por R$ 61.590, a nova opção complementa a gama, que já contava com a mesma versão na cabine dupla. A Fiat Strada Freedom de cabine simples é voltado ao trabalho. Sua caçamba tem 1.220 litros de capacidade, quase o dobro da versão com cabine dupla.

De série, a Strada Freedom traz rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, para-choque frontal com inserte cromado e capota marítima. Maçanetas e retrovisores da mesma cor da carroceria, sensor de obstáculos na traseiro, trio elétrico, ar-condicionado e volante multifuncional de couro também fazem parte do pacote de equipamentos.

Publicidade


+ Fiat Fastback é o nome do SUV derivado da Toro
+ Fiat mostra Cronos 1.8 automático de entrada
+ Fiat vai vender 500x no Brasil

Motor conhecido

Como opcional, a Fiat oferece o Pack Techno, a R$ 2.890. O pacote adiciona central multimídia com tela de 6,2 polegadas com toca-DVDs, TV digital, navegador GPS, câmera na traseira e entrada USB. De série, a Strada Freedom de cabine simples traz rádio com conexão Bluetooth, toca-CDs e entradas USB e auxiliar.


O motor é o 1.4 Evo flexível de até 88 cv a 5.750 rpm e 12,5 mkgf a 3.500 rpm. O câmbio é manual de cinco velocidades.

Preços da Strada

Os preços da Fiat Strada começam em R$ 49.990 para a versão Working 1.4 de cabine simples. A versão mais cara é a Adventure de cabine dupla, com motor 1.8, a R$ 79.900.


As outras são a Hard Working de cabine simples (R$ 56.990), Hard Working 1.4 de cabine estendida (R$ 65.690), Hard Working cabine dupla (R$ 68.690) e Freedom 1.4 cabine dupla (R$ 73.290).

Nova picape em breve

A Fiat vem trabalhando na sucessora da Strada. A nova picapinha, que será derivada da plataforma do Mobi, deve chegar no ano que vem.

Uma das novidades da linha será o motor 1.3 Firefly flexível, de até 109 cv. Para reduzir o preço, as versões de entrada deverão receber o 1.4 Evo da Strada.


OS CARROS MAIS VENDIDOS DE OUTUBRO DE 2018:

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”