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Autônomos da Audi serão ‘parques de diversões’
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Autônomos da Audi serão ‘parques de diversões’

Fabricante mostrou na CES tecnologias que poderão estar em modelos autônomos; carro poderá ser sala de cinema 4D

Redação

09 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Carros poderão se tornar salas de cinema
Crédito:Foto: Audi/Divulgação
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A Audi levou para a CES dois conceitos de tecnologias que estarão no interior dos carros autônomos da marca. A proposta da marca alemã é fazer com que os ocupantes aproveitem melhor o tempo durante os deslocamentos. Como eles não precisam conduzir o carro, sobra tempo para todos assistirem filmes, jogar videogames ou outras formas de interação com realidade virtual.

A Audi Experience Ride promete transformar o interior dos veículos autônomos num parque de diversões. Os conteúdos projetados nas telas dentro do carro serão interativos com o exterior.

Já o “Audi Immersive In-Car Entertainment” é acionado com o carro parado. Ele transforma o veículo numa sala de cinema 4D, onde o veículo aciona suspensões, luzes e ar-condicionado de acordo com a mídia tocada. Tudo para dar uma sensação mais real ao ocupante. As tecnologias foram mostradas a bordo de um e-tron, o novo modelo elétrico da Audi.

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Opcionais após a compra

A marca também deve trabalhar com funções sob demanda. Os clientes poderão encomendar serviços após a compra do carro. As funções extras poderão ser pedidas online e incorporadas imediatamente ao sistema do veículo.

Primeiro autônomo a caminho

A Audi já confirmou que vai lançar seu primeiro carro totalmente autônomo em 2021. O modelo terá várias similaridades com o conceito Aicon, mostrado no Salão de Frankfurt em 2017. O Aicon, aliás, estava presente na CES.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”