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Novo Chevrolet Tracker tem imagens vazadas na China
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Novo Chevrolet Tracker tem imagens vazadas na China

Imagens da próxima geração do SUV Tracker, que chega ao Brasil em 2020, foram registradas no Ministério da Indústria chinês

Redação

16 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Chevrolet Tracker 2020
Crédito:Crédito: Chevrolet

O mistério acabou. Dois dias depois da GM mostrar um teaser de como será a próxima geração do Chevrolet Tracker, imagens do novo subcompacto vazaram na China.

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As imagens vazaram quando a marca as registrou no Ministério da Indústria chinês, assim como as especificações que o modelo terá naquele mercado. O Tracker cresceu em todos os sentidos. O comprimento foi de 4,24 para 4,27 metros. O entre-eixos aumentou de 2,55 para 2,57 metros. Já a largura foi de 1,76 para 1,79 metro.

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O desenho é muito parecido com o do Orlando, outro SUV da marca para o mercado chinês, sobretudo na parte dianteira.

Mecânica terá motor 1.0 turbo de 115 cv

Na tampa traseira, o emblema 325T sinaliza que o Tracker usará um motor 1.0 turbo de três cilidros. É o mesmo propulsor do Cavalier 325T já lançado naquele país.

No Tracker, esse propulsor renderá 115 cv. De acordo com o registro feito na China, o consumo será de 18,1 km/l de gasolina. É possível que haja uma versão de topo com um motor mais potente.


É possível que o Tracker seja lançado na China já em março deste ano. No Brasil, porém, só chegará em 2020. Parte do projeto GEM, voltado para mercados emergentes, o modelo fabricado nas plantas de Norsom, na China, que abastecerá o mercado asiático, e São Caetano do Sul, no Brasil, para a América do Sul.

A nova linha de compactos da qual o Tracker faz parte é fruto de parceria entre a GM e a chinesa SAIC. A mesma arquitetura será usada pelos sucessores dos atuais Onix, Prisma e Spin – que chegarão ao Brasil na metade deste ano, antes portanto do Tracker.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.