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20 anos do Real: era difícil comprar carro
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20 anos do Real: era difícil comprar carro

Estabilização da moeda e controle da inflação ampliaram oferta de crédito que impulsionou vendas desde então

11 de jul, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 20 anos do Real: era difícil comprar carro
Chevrolet Corsa Wind 1.0 foi popular lançado em 1994, ano de implantação do Real

O plano econômico Real, que mudou a moeda do Brasil, completa em julho 20 anos de lançamento. Criada para acabar com a hiperinflação que assolava o País na época, a nova moeda mudou em muito a vida dos brasileiros, inclusive, daqueles dispostos a ter um carro.

Sem nenhum controle de valores futuros, devido à inflação galopante, era impossível fazer o financiamento de um veículo a médio prazo. Em junho de 1994 a inflação bateu em 47,43% no mês, o que equivale dizer que um carro popular, como um Corsa Wind, 1.0, por exemplo, que custasse R$ 35 mil, 30 dias depois saltaria para cerca de R$ 53 mil. A inflação para o ano de 1993 chegou a 2.477%, o que levaria o carro popular, na progressão, ao absurdo preço de R$ 3,74 milhões (usando já o Real como exemplo).

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“Havia na época a correção monetária, que ajustava os preços mensalmente, então existia a prática das pessoas fazerem as compras logo que recebiam seus salários. Para diminuir o consumo e a consequentente falta de produtos, havia a restrição ao crédito”, lembra o diretor do Centro de Estudos Automotivos, Luiz Carlos Mello.

Existia ainda um outro problema grave para quem queria comprar carros. Com a possibilidade de vender mais caro um automóvel depois de um certo tempo, as revendas tinham o hábito de “tirar da prateleira” os veículos, o que fazia o preço subir ainda mais, dado o aumento da procura e escassez da oferta.

Assim, comprar um zero-quilômetro não era tarefa das mais fáceis. O comprador pagava à vista ou, no máximo, financiado em três vezes, com correções altíssimas, e só recebia o veículo depois de longo período de fila. Se estivesse disposto a pagar muito mais caro e com isso passar na frente na fila, bastava pagar o chamado ágio, que não acontecia somente nos itens da cesta básica nos supermercados, mas também nas lojas de carro.


Na prática isso criava uma distorção que era a de um carro com menos de um ano de uso, que já estava na rua, emplacado, ter preço mais alto do que o 0-km sujeito à intermináveis filas de espera.

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Jornal do Carro
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Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.