O governo dos Estados Unidos confirmou mais uma morte causada pelos airbags “mortais” da Takata. Trata-se da quinta morte relacionada ao problema em 2022. As autoridades no país reforçaram os pedidos para que os proprietários façam o reparo imediatamente. Na última década, recolheu-se mais de 100 milhões de dispositivos Takata no mundo.
Trata-se, portanto, do maior recall automotivo da história. Ou seja, quase todas as marcas realizaram recalls de airbags da Takata, inclusive no Brasil. Carros feitos entre 2001 e 2017 são os mais afetados. Em caso de dúvida, os proprietários podem consultar o serviço de atendimento das montadoras pela internet ou por telefone. Basta informar o chassis ou placa.
Troca dos airbags defeituosos é gratuita
Os dispositivos podem liberar estilhaços de metal ao abrir após uma colisão. A falha, contudo, está em um ignitor que pode quebrar após exposição prolongada a variações de temperatura e umidade. A Stellantis afirma que um total de 114 campanhas foram feitas ao longo dos últimos 7 anos nos EUA. Além disso, a montadora, dona de marcas muito afetadas pelo problema nos EUA, como Jeep e Dodge, já substituiu mais de 6 milhões de peças defeituosas.
Em novembro, o grupo pediu a 276 mil proprietários que parassem seus carros imediatamente nos EUA, após relatos de mortes. Contudo, só 2 mil proprietários levaram seus carros para substituir os airbags defeituosos por novos. Mortes com modelos Honda e Ford também foram registradas em 2022. Autoridades calculam 33 mortes por causa dos airbags da Takata.
Vale lembrar que o reparo é gratuito e leva pouco minutos. Não importa o ano de fabricação, tampouco se o carro possui alterações mecânicas ou multas. Desse modo, uma vez identificada a necessidade de reparo, estacione o seu carro e providencie o reparo junto à rede de concessionárias do fabricante. No Brasil, marcas como BMW, Chevrolet, Honda, Volkswagen e Citroën, por exemplo, têm chamados para os airbags Takata.