O sistema híbrido leve passou a equipar a Toyota Hilux, na Europa. E o modelo, importado da Tailândia, vai servir de base para o irmão SW4. Desse modo, o SUV, que já teve vazadas as imagens de sua leve reestilização, também vai contar com o auxílio de uma bateria de 48V. É ela quem proporcionará economia e desempenho extra à motorização 2.8 turbodiesel de 224 cv do modelo.
Como funciona?
Basicamente, em qualquer modelo híbrido leve, a bateria não movimenta o modelo 100% no modo elétrico. Nesse tipo de veículo, há um gerador elétrico. Vem daí a especificação MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle). Este, portanto, atua como um alternador e recupera parte da energia que seria desperdiçada em frenagens, por exemplo, para alimentar uma bateria de 48V.
Embora não tracione o carro, a unidade elétrica ajuda na aceleração em velocidades constantes, como em viagens na estrada. Nestes momentos, em síntese, o motor a combustão fica inoperante e o carro passa a funcionar por meio da unidade elétrica. Ou seja, na prática, o sistema alivia o motor térmico com o carro em movimento e, dessa forma, reduz o consumo de combustível (em até 10%, afirma a Toyota) e aumenta a sua eficiência energética. Bem como reduz significativamente as emissões de poluentes, foco dos motores mais “limpos”, como exige a lei.
Mesmo com sistema eletrificado, afinal, a marca frisa que os veículos podem transpor trechos alagados com profundidade de até 700 mm. Seja como for, componentes são estrategicamente posicionados na estrutura do veículo.
No Brasil
A promessa é que, em breve, Hilux também seja produzida na América do Sul. Desse modo, pode-se esperar que, pela ordem natural, o SW4 também chegue às linhas de produção argentinas, de onde vem importada ao Brasil. Por aqui, tem como principais concorrentes o Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport, Jeep Commander e companhia.
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