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GWM Haval H6 supera Toyota Corolla Cross: híbridos mais vendidos
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GWM Haval H6 supera Toyota Corolla Cross: híbridos mais vendidos

Lista dos 10 híbridos mais vendidos do Brasil tem 90% de SUVs e maioria com alimentação plug-in; ranking tem GMW, Toyota, BYD, Volvo, Chery, Audi e BMW

Vagner Aquino, especial para o Estadão

20 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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híbridos
Eletrificados somaram total de 67.047 veículos eletrificados entre janeiro e outubro
Crédito:GWM/Divulgação

Outubro marcou recorde no mercado de veículos eletrificados. De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil registrou 9.537 emplacamentos de modelos híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e elétricos (BEV). Na comparação com o décimo mês de 2022, que somou 4.460 unidades, o crescimento foi de 114%. O Brasil já se aproxima dos 200 mil veículos eletrificados leves em circulação, desde o início da série histórica da entidade, em 2012. Em outubro, chegou a 193.486.



De todo esse volume, a princípio, quem liderou o ranking do mês passado foi o GWM Haval H6, com 1.450 emplacamentos. De pertinho, na vice-liderança, aparece o Toyota Corolla Cross Hybrid, que somou mais 1.124 unidades em outubro. O SUV é seguido por outro SUV, o BYD Song Plus, com apenas 24 unidades a menos que o rival.

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Toyota Corolla Cross (Toyota/Divulgação)

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Na sequência, a Toyota – a única marca que fabrica carros eletrificados no Brasil – tem mais dois exemplares no top ten. Enquanto o sedã Corolla vem em quarto lugar, com suas 871 unidades vendidas, o SUV RAV4 é o nono, com 110 emplacamentos.

Entre a quinta e a oitava posições, diferentes marcas, mas todos SUVs com propulsão híbrida plug-in. São eles: Volvo XC60 (323), Caoa Chery Tiggo 8 (261), Audi Q5 (181) e BMW X5 (136). A lista dos dez mais, que fecha com o BMW X6 HEV (99), segue abaixo.

Participação no mercado geral

Segundo a ABVE, o market share dos modelos eletrificados em outubro foi de 4,6%, na comparação com as vendas de automóveis e comerciais leves do mercado em geral. Desse modo, incluindo os modelos convencionais a combustão, o Brasil regitrou 206.669 comercializações, de acordo com a Fenabrave.


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BYD Dolphin (Diogo de Oliveira/Estadão)

Em outubro, o modelo de veículo eletrificado mais vendido foi o BYD Dolphin, que tem motorização 100% elétrica. Teve 1.366 unidades. Contudo, se contar por grupo de modelos, a liderança ficou com o híbrido Haval H6 e seus 1.450 emplacamentos. Afinal, a GWM oferece cinco configurações e dois tipos de motorização para o SUV – que também conta com a carroceria SUV-cupê (GT).

Veja os 10 híbridos mais vendidos do Brasil em outubro:

1°) GWM Haval H6 HEV/PHEV: 1.450
2°) Toyota Corolla Cross HEV: 1.124
3°) BYD Song Plus PHEV: 1.100
4°) Toyota Corolla HEV: 871
5°) Volvo XC60 PHEV: 323
6°) Caoa Chery Tiggo 8 PHEV: 261
7°) Audi Q5 PHEV: 181
8°) BMW X5 PHEV: 136
9°) Toyota RAV4 HEV: 110
10°) BMW X6 HEV: 99


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.