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Além da Hilux, SW4 também terá versão híbrida leve; veja como funciona
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Além da Hilux, SW4 também terá versão híbrida leve; veja como funciona

Toyota SW4 também ganhará sistema híbrido a diesel a fim de garantir mais e economia e desempenho otimizado; SUV virá importado da Argentina

Vagner Aquino, especial para o Estadão

22 de nov, 2023 · 3 minutos de leitura.

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SW4
SUV unirá motor 2.8 turbodiesel de 224 cv e um pequeno gerador que serve como alternador e carrega bateria auxiliar de 48 volts
Crédito:Toyota/Divulgação

O sistema híbrido leve passou a equipar a Toyota Hilux, na Europa. E o modelo, importado da Tailândia, vai servir de base para o irmão SW4. Desse modo, o SUV, que já teve vazadas as imagens de sua leve reestilização, também vai contar com o auxílio de uma bateria de 48V. É ela quem proporcionará economia e desempenho extra à motorização 2.8 turbodiesel de 224 cv do modelo.



Como funciona?

Basicamente, em qualquer modelo híbrido leve, a bateria não movimenta o modelo 100% no modo elétrico. Nesse tipo de veículo, há um gerador elétrico. Vem daí a especificação MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle). Este, portanto, atua como um alternador e recupera parte da energia que seria desperdiçada em frenagens, por exemplo, para alimentar uma bateria de 48V.

Nova SW4 terá retoques no visual (Malvinwsteiawan/Reprodução)

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Embora não tracione o carro, a unidade elétrica ajuda na aceleração em velocidades constantes, como em viagens na estrada. Nestes momentos, em síntese, o motor a combustão fica inoperante e o carro passa a funcionar por meio da unidade elétrica. Ou seja, na prática, o sistema alivia o motor térmico com o carro em movimento e, dessa forma, reduz o consumo de combustível (em até 10%, afirma a Toyota) e aumenta a sua eficiência energética. Bem como reduz significativamente as emissões de poluentes, foco dos motores mais “limpos”, como exige a lei.

Mesmo com sistema eletrificado, afinal, a marca frisa que os veículos podem transpor trechos alagados com profundidade de até 700 mm. Seja como for, componentes são estrategicamente posicionados na estrutura do veículo.

SW4
KRPIX/ESTADÃO

No Brasil

A promessa é que, em breve, Hilux também seja produzida na América do Sul. Desse modo, pode-se esperar que, pela ordem natural, o SW4 também chegue às linhas de produção argentinas, de onde vem importada ao Brasil. Por aqui, tem como principais concorrentes o Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport, Jeep Commander e companhia.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.