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Amarok sem ?frescuras?
Avaliação

Amarok sem ?frescuras?

A recém-lançada versão cabine-simples da pícape da Volkswagen tem uma missão complicada no País: ajudar a fabricante na briga com marcas consagradas no segmento. Com tabela de R$ 80.990 (4x2) a R$ 87.990 (4x4), traz motor 2.0 de 122 cv

02 de fev, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Amarok sem ?frescuras?

MARCELO FENERICH

A recém-lançada versão cabine-simples da Amarok tem uma missão complicada no País: ajudar a Volkswagen na briga com marcas consagradas no segmento, como Chevrolet e Toyota. Com tabela de R$ 80.990 (4×2) a R$ 87.990 (4×4), traz motor 2.0 16V turbodiesel de 122 cv e 34,7 mkgf a partir de 1.750 rpm. O câmbio é manual de seis marchas. Avaliamos a versão com tração integral.

Dos modelos para trabalho com motor a diesel à venda no Brasil, a novata é a mais cara e menos potente. Isso sem falar que Chevrolet S10 e Ford Ranger terão novas gerações em breve e a Toyota Hilux ganhará motor mais eficiente. Mesmo assim, segundo informações da fabricante, essa Amarok deverá representar de 15% a 20% das vendas da linha.

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O modelo vem de série com controle de tração e distribuidor da força de frenagem, além de ABS. Entre os itens de conforto estão ar-condicionado, direção assistida. Equipamentos simples, como vidros elétricos, são opcionais.

O trem de força é uma das principais virtudes dessa picape. Mesmo sendo 41 cv mais “mansa” que a topo de linha (cabine-dupla), basta um leve toque no acelerador para a frente da Amarok “empinar”. É preciso atenção para não ultrapassar o limite de velocidade em ruas e rodovias.


A versão “profissional” manteve o ótimo ajuste de suspensão das irmãs mais emperiquitadas. Diferentemente de suas concorrentes, ela é bem confortável e pula pouco.

É na terra que essa VW mostra sua vocação. Por meio de botões no console dá para escolher o tipo de tração, bloquear o diferencial traseiro e desativar o controle de estabilidade.

O recurso é bem eficaz em curvas. Ao ser acionado, a picape quase não sai de traseira em acelerações fortes.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.