Novo aliado da Polícia Rodoviária Federal nas fiscalizações, um aparelho é capaz de identificar peças roubadas, de origem suspeita ou com defeito. O aparelho se chama DIV (Detecção Inteligente de Veículos). Em apenas dois minutos, quando conectado ao veículo, realiza uma leitura completa em componentes eletrônicos, módulos e chassi, por exemplo. Alem disso, o novo equipamento serve para “rastrear” caminhões, ônibus e motos.
A principio, o aparelho utiliza a base de dados do Senatran. Assim, verifica a procedência dos equipamentos. Além de funcionar como um scanner automotivo, capaz de encontrar defeitos eletrônicos ou mecânicos nos carros. Além do mais, ele pode auxiliar ainda na recuperação de carros roubados.
O CEO do DIV, Myri Teixeira, diz que o diagnóstico mais avançado chega para reduzir “o número de furtos de peças”. Bem como para reduzir o comércio ilegal de peças sem procedência. Além de “acidentes por falta de manutenção e clonagem de veículos”. Segundo ele, a ação impacta, portanto, na diminuição do roubo de veículos. E “traz mais transparência e credibilidade ao mercado automotivo”.
Por fim, atualmente o sistema para detectar peças roubadas já está em testes em algumas cidades no interior de São Paulo, Recife e Goiânia. Da mesma forma, passa por testes com as Polícia Rodoviária Federal, Militar de São Paulo e Rodoviária de São Paulo.
Ferramenta do Detran-SP
Anteriormente, o Jornal do Carro detalhou uma ferramenta do Detran-SP para ajudar o consumidor a encontrar peças originais de carros. Disponível no aplicativo do Poupatempo para Android e iOS, a função “Peça Legal” pretende evitar que o cidadão compre peças oriundas de furtos e roubos. Com o novo recurso, é possível saber, por exemplo, quais os desmontes de carros são credenciados junto ao órgão de trânsito. Ou seja, o cliente pode descobrir a procedência da peça desejada.
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