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Audi leva novo Q5 ao Salão de Paris
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Audi leva novo Q5 ao Salão de Paris

Segunda geração do Audi Q5 fica mais leve e tecnológico com plataforma do sedã A4

29 de set, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Audi leva novo Q5 ao Salão de Paris
Novo Audi Q5

A estrela da Audi para o Salão de Paris é a segunda geração do Q5, o utilitário intermediário da gama alemã. O novo carro tem visual muito semelhante ao Q7, com visual mais limpo e robusto, para evidenciar um caráter mais off-road que seu antecessor. Tanto que apenas a versão mais barata não terá tração integral de série.

A plataforma é a mesma do sedã A4, a modular MLB, para modelos com motor em posição longitudinal. Com ela, o novo Q5 ficou 90 quilos mais leve que o antecessor, mesmo sendo maior que a geração passada. Agora são 4,66 metros de comprimento e bons 2,82 metros de entre-eixos. O porta-malas chega a 610 litros de capacidade máxima, 10 litros a mais que antes.

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Dentro, uma nova central multimídia com tela de sete polegadas chama atenção no painel, que também é muito semelhante a recentes lançamentos da Audi. Os instrumentos também podem ser exibidos por uma tela de 12,5 polegadas e o sistema do carro permite conexão à internet via wi-fi. Além desses itens, uma vasta lista de opcionais completa o carro, com som da Bang & Olufsen e sistema de entretenimento para os bancos traseiros.

Em um primeiro momento serão cinco opções de motor. Um 2.0 a gasolina com 252 cv e quatro a diesel. Outro 2.0 com 150 cv, 163 cv ou 190 cv, e um V6 3,0 litros de 286 cv no topo da gama. O mais potente é equipado com câmbio automático de oito marchas enquanto os demais podem ter uma transmissão manual de seis relações ou automatizada de dupla embreagem com sete marchas.



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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.