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Audi Q3: o menor utilitário é também o melhor
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Audi Q3: o menor utilitário é também o melhor

Novo modelo, mostrado na Suíça e que estará no País no ano que vem, agrada mais que os irmãos grandalhões Q7 e Q5. Não pela oferta de equipamentos, que apesar de farta é menor do que no Q7. Mas por seu comportamento, mais próximo do de um carro

13 de jul, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Audi Q3: o menor utilitário é também o melhor

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Zurique, Suíça – Foram seis anos desde o lançamento do primeiro utilitário-esportivo Audi, o Q7, até a estreia do Q3, que surgiu em abril no Salão de Xangai (China) e está programado para chegar ao Brasil em março de 2012. O tempo trouxe aprimoramento, revisão de conceitos e fez da novidade, que na versão de entrada terá preço na faixa de R$ 140 mil, o melhor “jipe” da fabricante alemã.

Fotos: Audi/Divulgação

Não pela oferta de equipamentos, que apesar de farta é menor do que no Q7. Mas por seu comportamento, bem mais próximo do de um automóvel, o que o torna mais agradável de dirigir que os irmãos grandalhões.

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O Q3 satisfaz tanto quem busca posição elevada ao volante, tração integral e bom espaço a bordo (aspectos comuns em utilitários) quanto os que querem um veículo estável e de bom desempenho. A Audi espera que o “jipinho” feito sobre a base do VW Tiguan e 15 cm maior que um Ford EcoSport seja um carro de alto volume de vendas: cerca de 100 mil por ano no mundo.


Se confirmada a previsão, ele vai tirar do ócio a fábrica da Seat – subsidiária espanhola do Grupo VW – em Martorell, onde é feito. Virão ao Brasil duas variantes do mesmo motor quatro-cilindros 2.0 turbo e com injeção direta de gasolina. A de entrada terá 170 cv. A de topo, 211 cv.

Ambas serão equipadas com o câmbio automatizado S tronic de sete marchas e dupla embreagem. A configuração “brasileira” do menos potente não estava no lançamento. Com a caixa manual de seis marchas ele mostra bom fôlego. Na versão mais forte, com a S tronic, os 41 cv extras lhe dão vigor esportivo. Selecionado o modo de condução dinâmico (há também o de conforto, automático e eficiente), ele faz lembrar o A3. A direção e a suspensão ficam mais firmes e o acelerador responde mais rapidamente.

O Q3 traz de série recursos como o sistema start-stop, que desliga o motor quando está parado em semáforos, para poupar combustível. Também há alerta de mudança de faixa nos retrovisores externos – o que ajuda, pois o espelho interno é pequeno.


Viagem feita a convite da Audi

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.