Você está lendo...
Avaliação: Smart Fortwo muda e mostra força
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Avaliação

Avaliação: Smart Fortwo muda e mostra força

A Smart, com o lançamento da linha 2013 do Fortwo no Brasil, não quer apenas trazer apenas um carro reestilizado. Segundo a marca, para ter sucesso nas vendas aqui é preciso implantar o conceito de economia de espaço e combustível

11 de ago, 2012 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Avaliação: Smart Fortwo muda e mostra força

DIEGO ORTIZ

A Smart, com o lançamento da linha 2013 do Fortwo no Brasil, não quer apenas trazer apenas um carro reestilizado. Segundo executivos da marca, para ter sucesso nas vendas aqui é preciso implantar um conceito que ainda não faz parte do imaginário brasileiro: o de economia de espaço e combustível. Tabelado a partir de R$ 52.500 na versão mhd, o francês que convencer os consumidores a não comprar carro por metro e, para isso, oferece estilo e imagem descolada.

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)

Publicidade


Não há como negar que o Smart chama a atenção. Na versão avaliada, Turbo Coupé, de R$ 68.500, as mudanças em relação ao modelo anterior estão na grade, agora com seções hexagonais, no logo, que passou do capô para a grade e no defletor da cor da carroceria. Também são novas as luzes diurnas de LEDs.

Mesmo sem mudanças radicais, o carrinho desfila pelas ruas atraindo olhares. Nem parece que está no País há três anos. As rodas, novas, foram unificadas em uma só medida: 175/55 na dianteira e 195/50 na traseira. Sempre de 15 polegadas.

As versões com motor turbo trazem sistema de áudio, navegação (em português) e multimídia com tela de 6,5” sensível ao toque. Há ainda tocador de MP3 e DVD com entrada USB.


Seu propulsor 1.0 de três cilindros em linha impressiona. São 84 cv e 12,2 mkgf sempre a postos para mover com vigor o carrinho de apenas 800 quilos.

Como o torque entra cedo, a 3.250 rpm, o motor está sempre cheio. Chegar a 145 km/h, velocidade limitada eletronicamente, é facílimo. Portanto, é obrigatório estar sempre de olho no painel para não exceder os limites.


A contrapartida é que o ótimo desempenho cobra seu preço ao conjunto da suspensão. Com 2,69 metros de comprimento (são 85 cm menos que o Fiat 500), o Smart seria perigoso se não tivesse suspensão dura.

E a dele é duríssima. A cada buraco (e são muitos em São Paulo) o Fortwo bate e reclama. Mas sua estabilidade é excelente.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.