TEXTO: TIÃO OLIVEIRA
FOTOS: SERGIO CASTRO/AE
THP é a sigla usada pela Peugeot para designar “turbo de alta performance”. No caso da versão de topo, Griffe, do 408, essas três letras significam a redenção do sedã, que era vendido aqui até então com motor 2.0 flexível e o “irritante” câmbio automático de quatro marchas.
Tabelada a partir de R$ 81.490, a nova opção do modelo argentino, que traz o mesmo 1.6 16V turbo e a transmissão sequencial de seis velocidades do crossover 3008 e do esportivo RCZ, dá um show.
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Exemplo da tendência conhecida como “downsizing” (de motores menores e mais eficientes), o 1.6 do Peugeot traz turbo para compensar a cilindrada “menor” em relação à dos rivais.
Os 1.8 de Honda Civic, Chevrolet Cruze e Hyundai Elantra, por exemplo, geram torque de, respectivamente, em mkgf, até 17,7 a 5.000 rpm, até 18,9 a 3.800 rpm e 18,2 a 4.700 rpm. O do 408 tem 24,5 mkgf a partir de 1.400 giros.
Na prática isso significa que o 408 oferece ótimas respostas e muito fôlego para acelerar em qualquer rotação. Diferentemente do câmbio de quatro marchas dos “irmãos”, o do Griffe THP não vacila, faz trocas de modo suave e no tempo certo.
Outro aspecto que merece destaque é a suspensão. Bem ajustada sem ser molenga, proporciona conforto ao passar sobre pisos irregulares e mantém o três-volumes firme em curvas.
O bom acabamento e a ampla lista de equipamentos chamam a atenção. De série há revestimentos de couro, GPS com tela de 7” rebatível e som com seis alto-falantes, entre outros itens.
Detector de obstáculos, inclusive na dianteira, teto solar, rodas de liga leve de 17”, faróis bixenônio direcionais e seis air bags também vêm de fábrica.
O senão é o fato de o motor ser apenas a gasolina. E para tornar a condução ainda mais divertida, bem que o 408 THP poderia ter borboletas para trocas de marcha atrás do volante.
