Você está lendo...
Avaliamos o Mercedes-Benz GLC 250 Coupé
Avaliação

Avaliamos o Mercedes-Benz GLC 250 Coupé

Mercedes-Benz GLC 250 Coupé alia jeitão off-road das janelas para baixo e elegância na parte de cima

22 de fev, 2017 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Avaliamos o Mercedes-Benz GLC 250 Coupé
Mercedes-Benz GLC 250 Coupé tem teto baixo, boa altura do solo e tração 4x4 permanente
É como se o GLC 250 Coupé estivesse ali como conciliador. Tem gente que gosta da robustez dos utilitários. E há quem prefira a beleza dos cupês. Pois o novo modelo da Mercedes-Benz veio para atender a ambos. Da base das janelas para baixo, é utilitário. Dali para cima, prevalece o visual esportivo.

A receita não é nova, e já foi usada em modelos como BMW X6 e X4 (concorrente do GLC Coupé). Mas, quando bem executada, sempre faz sucesso.

Neste Mercedes de R$ 299.900, é como se o GLC padrão (o utilitário-esportivo convencional) fosse pressionado no teto, e ficasse mais baixo, mais largo e mais comprido. O cupê é cerca de quatro cm mais baixo (1,60 metro) e oito cm mais comprido (4,73 m) que o utilitário, com o qual divide a base. Além disso, os “ombros” (laterais, acima das rodas traseiras) são mais largos e a grade dianteira recebeu pontos cromados.

Publicidade


As belas rodas aro 20 se destacam na lateral, e os enormes pneus (285/40 na traseira) chegam a exceder os limites na parte inferior da carroceria. Gotlieb Daimler, um dos fundadores da Mercedes, teria ficado orgulhoso do resultado. Pelo menos, é o que insinua a assinatura dele no para-brisa.

Quando o motorista olha pelo retrovisor interno, vê um vidro traseiro bem menor, típico de cupês. Olhando para a frente, enxerga tudo “de cima”, como nos jipes.

O motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 211 cv não é a última palavra em potência e tecnologia, mas não desaponta. O desempenho é bom, e a fabricante divulga que ele é capaz de ir a 100 km/h em 7,3 segundos, com máxima de 222 km/h. Graças ao câmbio automático de nove marchas, na estrada o carro anda a 120 km/h em pouco mais de 1.500 rpm, sem fazer barulho e com economia de gasolina.


A tração é 4×4 permanente, com 45% na frente e 55% atrás. O modelo está disponível com kit visual da divisão esportiva AMG, que inclui bancos de couro com grandes abas laterais, rodas e até tapetes com o logo da preparadora. O lado negativo é que não há sistemas de manutenção de faixa e controle de cruzeiro ativo (para acompanhar o ritmo do trânsito automaticamente).



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.