Você está lendo...
Aventureiros ainda brilham no Salão
Notícias

Aventureiros ainda brilham no Salão

Versões com apelo off-road continuam bem sucedidas e inspiram novos modelos a seguirem tendências

08 de nov, 2014 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

 Aventureiros ainda brilham no Salão
Cross Up está exposto no Salão do Automóvel

Ao que tudo indica, a moda dos pseudo-aventureiros ainda vai continuar figurando entre as novidades do mercado de automóveis no Brasil. Prova disso é o lançamento de ainda mais opções nesse segmento durante o Salão do Automóvel 2014, que agora tem até mais uma minivan com estepe pendurado na traseira, como a Chevrolet Spin Activ, apresentada no evento.

Ela repete o trem de força já conhecido da Spin “de rua”, com o conhecido 1,8 litro associado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. O visual muda pouco, com faixas alusivas à versão aventureira nas laterais, que também têm apliques plásticos nas caixas de roda ligados aos para-choques, pretos na Activ. O preço parte de R$ 62.060 para a minivan com câmbio manual e R$ 65.860 para o modelo com transmissão automática. A Spin Activ, no entanto, tem apenas cinco lugares.

A Volkswagen aproveitou o Salão para mostrar Crossfox e Space Cross renovados, além de apresentar o Cross Up, a versão mais “descolada” do pequeno hatch. Enquanto os derivados do Fox ganharam o novo motor 1.6 16V de 120 cv, câmbio manual de seis marchas e um “banho de loja” por dentro e por fora, o Up ganhou roupagem aventureira, também com apliques plásticos, e suspensão ligeiramente levantada para mais valentia em pisos ruins. O motor é o mesmo 1.0 de três cilindros e 82 cv com etanol. O Crossfox parte de R$ 57.990, enquanto os preços Cross Up começam em R$ 38.040.

Outra novidade no Brasil vem da China. O Geely GX2 é a variante com ligeiro apelo off-road do compacto GC2. O simpático hatch chinês, chamado de Panda em alguns mercados, tem para-choques parcialmente pretos e rack no teto. Mas os pneus de asfalto e a mesma altura de rodagem da versão comum denunciam o caráter puramente cosmético das mudanças.

Além deles, o Renault Sandero Stepway também apareceu renovado no Salão, com preço inicial de R$ 48.650. A segunda geração do modelo repete a estratégia bem sucedida da primeira fase do hatch, que caiu no gosto do brasileiro, com visual mais agressivo e bastante plástico espalhado pela carroceria. O motor é o mesmo 1.6 de 106 cv e câmbio manual ou automatizado, ambos de cinco marchas.

A Fiat também exibiu o Uno Way reestilizado. Com opção de motor 1.0 ou 1.4, o hatch fabricado em Betim também ganhou retoques no exterior e um novo painel, mais envolvente e completo. Agora há opção do câmbio automatizado Dualogic para a versão com motor mais forte. O novo Uno Way 1.0 parte de R$ 31.960, enquanto o 1.4 chega por R$ 35.510.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.