O BMW iX será apresentado oficialmente nesta segunda-feira, 24 de janeiro, em uma live no Twitch. E, ao mesmo tempo, a partir das 20 horas, será aberta a pré-venda das duas versões que chegam no primeiro momento, xDrive40 e xDrive50. O modelo, atual flagship da marca (ou seja, conta com as tecnologias mais avançadas da BMW, terá as primeiras unidades entregues aos seus donos no segundo trimestre.
A versão xDrive 40 custa R$ 654.950 e é usa conjunto elétrico de 326 cavalos de potência e 64 mkgf de torque. Assim, ele acelera até os 100 km/h, partindo da inércia, em 6 segundos. Sua autonomia é de até 425 quilômetros (ciclo WLTP).
Já no iX xDrive50, que custará R$ 799.950, a potência máxima sobe para 523 cv e o torque, para 77,7 mkgf. Aceleração e autonomia, dessa forma, são superiores. A versão mais cara do SUV elétrico acelera de 0 a 100 km/em 4,6 segundos. E, com uma única carga de bateria, pode rodar até 630 quilômetros.
Conjunto elétrico
As duas versões têm velocidade máxima de 200 km/l, limitada eletronicamente para preservar a bateria – que está em sua quinta geração. Segundo a marca bávara, em comparação com o pacote de baterias do BMW i3 2020, a densidade energética teve um incremento de 40%. No caso do xDrive40, são 76,6 kWh de capacidade total, enquanto no xDrive50, 111,5 kWh.
A BMW também diz que desenvolveu uma nova tecnologia de carregamento, mais rápida, que pode aumentar 70% do nível da bateria em apenas 35 minutos no iX xDrive50. No caso do xDrive40, são apenas 31 minutos. Além disso, bastam dez minutos para acrescentar 150 (iX Drive50) ou 95 quiolômetros (iX Drive 40) à autonomia do veículo.
Além do carregador rápido de parede (Wallbox) de 22 kW, o comprador do BMW iX receberá um carregador rápido portátil, com conector de três pinos com potência de 1.8 kW e cabo de 6 metros de comprimento.
Tração inteligente
O BMW iX conta com dois motores elétricos, um para cada eixo, e tração nas quatro rodas, com distribuição inteligente de força. Além disso, ele também usa tecnologia de deslizamento limitado, que segundo a BMW, ajuda a corrigir a trajetória do veículo nas entradas de curva de forma muito mais rápida e precisa.
A estrutura do SUV elétrico, que tem porte de um X5, mescla alumínio e resina reforçada com fibra de carbono, de forma a priorizar a redução de peso – e, assim, contribuir para aumentar a autonomia e a performance. Ao mesmo tempo, a combinação também eleva a rigidez estrutural, melhorando a segurança.
Também contribui para a boa eficiência energética a sua aerodinâmica avançada, que lhe dá um coeficiente aerodinâmico de 0,25, ótimo número para um SUV. O sedã Tesla Model S, considerado uma das atuais referências no quesito, por exemplo, chega a 0,23.
Grade auto-reparadora
A grade frontal adota o estilo vertical extravagante (e polêmico) adotado atualmente da marca. Produzida com nanotecnologia, ela consegue se auto regenerar – ou seja, ela conserta, sozinha, pequenos danos que venha a sofrer em sua superfície.
A grade não tem função de resfriamento, já que se trata de um elétrico. Mas lá estão localizados vários sensores dos sistemas semiautônomos. Por isso, para mantê-los nas melhores condições de funcionamento, ela conta com com filamentos de aquecimento, que ajudam a limpar e secar a sua superfície.
Os compradores terão nove opções de cores externas e três de acabamento interno. Na parte estética, certamente se destacam as rodas de aro 22 e os os faróis com tecnologia laser (que também são mais eficientes). Além disso, as lanternas traseiras em LED, com padrões diferentes para as duas versões, também chamam a atenção.
Tecnologia
A BMW apresenta o iX como o “primeiro carro inteligente” do Brasil. Ela dá o sistema de regeneração de energia dos freios como exemplo. Se, por meio do GPS, a central eletrônica detectar uma situação em que o motorista será efetivamente obrigado a frear, como um cruzamento, ele é ativado automaticamente. Assim, o sistema de freios é preservado e há uma recuperação maior de energia para as baterias.
“O BMW iX se atualiza sozinho, aprende seus hábitos e antecipa seus desejos com inteligência artificial e, com a adoção de tecnologia Shy Tech, tem menos botões de comando e responde a uma maior interatividade”, afirma Roberto Carvalho, Diretor Comercial da BMW do Brasil.
Uma outra interessante função está ligada à autonomia, que não é calculada apenas tendo por base só a média de consumo até o momento. Quando o motorista insere o seu destino no sistema de navegação, o sistema cruza a informação de distância e nível da bateria com algoritmos de topografia e trânsito, fornecendo uma previsão de autonomia até o destino muito mais realista.
A lista de equipamentos é extensa e inclui assistentes de direção semiautônoma, assistente de estacionamento automático, alertas de tráfego cruzado e aproximação frontal, além de funções remotas pelo aplicativo, dentre outras. Ele ainda será o primeiro BMW compatível com a conexão 5G, ainda não disponível no Brasil.