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Caoa Chery registra no Brasil o Exeed TXL, SUV de luxo derivado do Tiggo 8
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Caoa Chery registra no Brasil o Exeed TXL, SUV de luxo derivado do Tiggo 8

SUV de 7 lugares da futura Caoa Exeed teve desenhos industriais publicados na revista do INPI, mas só deve chegar em 2022

Emily Nery, para o Jornal do Carro

26 de mai, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Exeed TXL
Exeed TXL
Crédito:Divulgação/Exeed

Quando a Caoa Chery anunciou as novidades para 2021, no final do ano passado, confirmou a chegada da Exeed, a marca de luxo da montadora chinesa. Cinco meses após o anúncio, a empresa acaba de registrar os desenhos industriais no Brasil do Exeed TXL, o “primo rico” do Tiggo 8. Assim, a montadora reforça o engajamento pelo mercado premium.

A homologação do TXL foi publicada da revista do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e deverá ser o segundo modelo da nova marca que desembarcará no Brasil. O primeiro será o SUV LX, uma versão luxuosa do Tiggo 7 com lançamento previsto para o 2º semestre.

Exeed TXL
Divulgação/Exeed

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Cabe enfatizar que todos os modelos da Exeed utilizam a mesma plataforma dos Tiggos já feitos por aqui pela Caoa. Consequentemente, facilita a nacionalização da nova gama de produtos.

No caso do TXL, o SUV de sete lugares é uma versão ainda mais chique do Tiggo 8 Plus, que por sua vez vem ao Brasil como uma opção premium ao Tiggo 8. Contudo, o visual do Exeed se distingue dos modelos da Chery.

Estilo próprio

Enquanto o foco na dianteira do Tiggo 8 é a enorme grade do radiador, o Exeed TXL chama atenção pelo grande para-choque com barras horizontais na mesma cor da carroceria. Desse modo, elas percorrem toda a frente do veículo e “unem” as luzes diurnas de LED posicionadas na vertical.


Na porção superior, uma barra na cor preta leva o nome “Exeed”, escrito por extenso, e que se junta aos faróis, formando um só elemento.

Exeed TXL
Divulgação/Exeed

Na traseira, o conjunto ótico lembra o do atual Tiggo 8 por causa do formato das lanternas e do filete de luz que as une. No caso do TXL, uma barra cromada acompanha o fio de luz. Além disso, o para-choque foi redesenhado. Agora apresenta uma nova moldura para as saídas do escapamento, e novo um posicionamento das luzes refletivas.


Interior requintado

Assim como o Tiggo 8 Plus, o TXL emprega um telão de 24,6″ que funciona como central multimídia e painel de instrumentos. No largo console central, há uma tela para controle dos assentos, bem como do ar-condicionado.

Exeed TXL
Divulgação/Exeed

Ele também deverá oferecer frenagem autônoma de emergência, câmeras 360° de alta resolução e sistema de climatização digital, por exemplo.


Na China, o SUV adota o mesmo trem de força do Tiggo 8, formado pelo motor 1.6 GDI de 187 cv. Associado a ele, a Exeed também utiliza o câmbio automático de sete marchas.



Quando virá ao Brasil?

Caso a Chery decida trazer o SUV de sete lugares, ele não deve chegar antes de 2022. Isto porque, o Exeed LX chegará ao Brasil primeiro, e, até o final do ano, o Tiggo 8 Plus também estará nas lojas.

Portanto, é provável que a montadora espere a reação do público ao novo SUV médio antes de introduzir um outro produto com a mesma proposta.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.