(Foto: Ford/Divulgação)
LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Mais do que ajudar a estacionar, traçar rotas ou frear com segurança, os carros poderão ser sistemas para cuidar da saúde dos ocupantes. A Ford anunciou o desenvolvimento de um recurso que monitora batimentos cardíacos do motorista.
A tecnologia foi criado em parceria pelo centro europeu de pesquisa e desenvolvimento da fabricante e a universidade de Aachen, na Alemanha.
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Em estágio inicial de desenvolvimento, o recurso possui seis sensores (eletrodos) instalados no encosto do banco do motorista, que identificam impulsos elétricos enviados pelo coração. Conforme informações da Ford, alguns tipos de tecido sintético ou lã podem causar interferência elétrica no sinal. Mas os eletrodos conseguem ler dados sob até dez camadas de algodão.
Ainda de acordo com a Ford, os primeiros testes foram animadores, com eficiência em até 98% dos dados lidos. É um sistema que poderia auxiliar indivíduos que já apresentem uma condição de saúde que demande mais cuidados.
Os técnicos da fabricante americana têm grandes expectativas e afirmam que os dados poderiam ser analisados por especialistas por meio do computador de bordo. Ou ser enviados diretamente a um centro médico e alertar sobre o risco iminente de um enfarto, por exemplo, o que evitaria um acidente.
