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Carro ‘pé-de-boi’ perde espaço
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Carro ‘pé-de-boi’ perde espaço

Demanda por veículos básicos, sem pelo menos o pacote 'completo' (ar-condicionado, direção hidraúlica e vidros e travas elétricas), está caindo. Mas para executivos, os 'pelados' continuarão no mercado, principalmente por causa dos...

24 de abr, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Carro 'pé-de-boi' perde espaço

Cleide Silva

A demanda maior por versões equipadas não vai tirar do mercado o carro básico, o mais barato de cada linha, chamado de modelo de entrada e, no passado, de pé-de-boi. “O mercado continua tendo espaço para o básico”, avalia Gustavo Colossi, diretor de Marketing da General Motors.

O carro de entrada é o preferido entre boa parte dos consumidores que tem acesso ao primeiro carro zero e também entre frotistas. Na linha GM, 15% das vendas de modelos 1.0 são básicos. Já para as versões mais potentes, acima de 80% é equipada com trio elétrico e ar-condicionado.

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Na linha Gol, a mais vendida no País, 15% da nova geração não tem nenhum opcional. Em 2005, eram 45%, diz o gerente de Marketing Henrique Sampaio. Um kit com ar-condicionado e pacote elétrico (vidros, travas, retrovisores e chave) custa R$ 4,35 mil para o Gol, preço que sobe para R$ 6,5 mil se incluir a direção hidráulica.

No ano passado, 40,5% de todos os carros vendidos pela Fiat, líder no mercado brasileiro, eram de modelos com preços até R$ 30 mil. Um ano antes, a fatia era de 54%. Nesse período, os preços dos automóveis subiram abaixo da inflação.

Até novembro, metade de todos os automóveis vendidos no País era de modelos com motor 1.0, chamados de populares, embora alguns tenham preços próximos de R$ 50 mil, caso da versão de topo do Fox. Desde dezembro, porém, a participação vem caindo e chegou a 45,5% em março.


Para alguns especialistas, parte da queda é justificada pelas medidas de contenção do crédito – que teriam afastado consumidores do primeiro carro zero. Para outros, está relacionada à melhora da renda, que leva o consumidor a comprar produtos melhores.

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