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“Carros 3” estreia nesta quinta-feira, dia 13
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“Carros 3” estreia nesta quinta-feira, dia 13

A terceira animação da série "Carros", da Disney, estreia no Brasil esta semana, e desta vez Relâmpago McQueen vai ter desafios ainda maiores pela frente

José Antonio Leme

09 de jul, 2017 · 5 minutos de leitura.

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Relâmpago McQueen em Carros 3, animação da Disney
Crédito:Em Carros 3, Relâmpago McQueen é confrontado com competidores mais avançados tecnologicamente. Foto: Disney

 

Juntamente com os espectadores, a animação “Carros” amadureceu no terceiro filme da franquia da Disney, que estreia nos cinemas do País na quinta-feira, 13 de julho. O enredo dessa vez não traz o herói Relâmpago McQueen no topo das corridas e como campeão da Copa Pistão – uma alusão à Nascar –, mas sim lutando para superar adversidades.

McQueen já é um veterano, e tem de provar que ainda é bom o suficiente para encarar a nova geração de carros de corrida. Esses modelos modernos são mais velozes e tecnológicos que o protagonista e seus companheiros da “velha guarda”, como o personagem Cal Weathers, que na versão brasileira será dublado pelo piloto Rubens Barrichello. Um desses novos competidores é Jackson Storm, cuja voz (em inglês) é do ator Armie Hammer.

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Drama. Além de lidar com muita pressão, McQueen sofrerá um acidente que o afastará das pistas e colocará em xeque sua carreira. Ele recebe uma última chance, na qual, se vencer, poderá continuar competindo. No caso de derrota, no entanto, ele se tornará apenas garoto-propaganda da equipe e dos patrocinadores.

Para isso, ele aceita a ajuda de Cruz Ramirez, que terá a voz de Giovanna Ewbank no Brasil. Ela é a responsável pelo novo centro de treinamento da equipe de corridas de McQueen.

Simuladores, realidade virtual e túneis de vento utilizados para forjar novos pilotos farão parte da tentativa de reerguer o carro veterano. Com dificuldades de se adequar aos novos tempos, Relâmpago McQueen vai apostar no que conhece bem para voltar à velha forma. Para isso, retorna à pista de terra onde foi treinado pelo personagem Doc Hudson, que foi aposentado da franquia com a morte do Paul Newman, seu dublador após o primeiro filme da série.


Personagens. Se alguns personagens foram embora, outros chegam no terceiro filme da franquia. Fernanda Gentil dá voz a Natália Certeza, uma repórter de automobilismo conhecedora de estatísticas e do desempenho dos carros.
Quem acompanha esportes como basquete e futebol americano no Brasil está acostumado com as vozes de Everaldo Marques e Rômulo Mendonça, que serão os narradores de Everauto Motriz e 1954 Announcer, respectivamente.

Carros reais. Fazendo um paralelo com a realidade do mundo do automóvel, nos últimos anos diversos veículos veteranos tiveram de se reinventar ou se “aposentar” por causa das novas regras de emissões de poluentes, ruídos e segurança.

O exemplo do primeiro caso é o Fiat Uno, que já tinha bons anos de mercado, mas recebeu uma profunda atualização ao ganhar tecnologia start&stop e motores mais eficientes, de três e quatro cilindros.
Na outra ponta, um carro que teve de dar adeus foi a Kombi, pois a Volkswagen não conseguiu adequá-la às atuais regras de segurança e emissões. Abaixo, veja o trailer do filme:


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.