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Carros 4×4 ganham destaque no Salão
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Carros 4×4 ganham destaque no Salão

Marcas expõem exemplares com pedigree para o off-road e evento tem test drive fora de estrada

07 de nov, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Carros 4x4 ganham destaque no Salão
Além de test drive na área externa, marcas expõem exemplares com pedigree para o off-road

Os modelos com capacidade “real” para enfrentar desafios fora de estrada estão bem representados no Salão do Automóvel, que vai até o próximo domingo.</DC> Muitos dos utilitários apresentados têm vocação urbana, mas alguns podem enfrentar trilhas pesadas.

Há vários modelos com esse perfil no estande da Land Rover, por exemplo. O destaque é o Discovery Sport, que tem motor 2.2 a diesel de 190 cv ou 2.0 a gasolina de 240 cv. O carro, que é importado da Inglaterra, será lançado no País em janeiro de 2015 por R$ 179.900. No ano seguinte, começa a ser feito em Itatiaia (RJ).

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Para mostrar as aptidões de seus outros modelos, como Range Rover Evoque e Discovery 4, a marca montou uma pista off-road no estacionamento do Pavilhão de Exposições do Anhembi, onde ocorre o evento. Qualquer pessoa pode guiar o carro – basta se inscrever no estande da marca.

A Jeep também montou uma “trilha” na área externa do Anhembi, mas os visitantes só podem desfrutá-la de carona nos carros da marca, com um piloto ao volante.


Em seu estande, está o jipão Cherokee Trailhawk, versão de topo apta a encarar estradas de terra com condições adversas. Prestes a chegar às lojas do País por R$ 189.900, o modelo traz tração 4×4 com reduzida e bloqueio do diferencial traseiro.

Na Troller, o T4 Off-road está exposto para testar a aceitação do público. Em breve, pode se tornar versão ou série especial. Há para-choques mais robustos e pneus próprios para o fora de estrada, além de guincho frontal, estribos e bagageiros metálicos e snorkel.


Da Mitsubishi, o Pajero Dakar é o modelo para os interessados em aventuras. Na Suzuki, o Jimny , bastante apreciados pelos jipeiros, está presente, inclusive na versão que disputou o Rally dos Sertões. em meados deste ano.

Já a Mercedes-Benz combina esportividade à aptidão off-road com o G 63 AMG. O jipe importado da Alemanha tem tração 4×4, motor V8 biturbo de 544 cv e transmissão automática de sete velocidades.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”