Você está lendo...
Carros antigos voltam ao Sambódromo nesta terça
Antigos

Carros antigos voltam ao Sambódromo nesta terça

O Auto Show Collection, encontro de donos e fãs de carros antigos e customizados, voltará a ocupar o espaço do... leia mais

03 de mar, 2013 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Carros antigos voltam ao Sambódromo nesta terça

O Auto Show Collection, encontro de donos e fãs de carros antigos e customizados, voltará a ocupar o espaço do sambódromo paulistano na próxima terça-feira, 5 de março. O evento acontece todas as terças, no Anhembi, a partir das 19h (Av. Olavo Fontoura, 1209, com entrada pelo portão 23).

Na abertura da temporada 2013, haverá uma festa com os clubes de carros que marcam presença no evento semanal como Chrysler Clube do Brasil, Clube do Fordinho, Jeep Clube do Brasil, Chevrolet Clube, Clube do Opala, Clube do Galaxie, Clube do Ford V8, Fusca Clube do Brasil, Volksporsche, Clube do Puma, Clube do Gol Quadrado, entre outros.

Publicidade


Ao longo do ano, serão feitas várias edições temáticas do evento, dedicadas a modelos clássicos como Galaxie, Opala e Puma, e mesmo marcas como Chrysler e Renault.

Preços: Carro visitante R$ 29; Carro antigo com placa preta R$ 20; Passageiro no carro além do motorista +R$ 5; Motocicleta R$ 15; Pedestre R$ 15. Há meia entrada para crianças de 7 a 12 anos, pessoas com necessidades especiais de locomoção e idosos.

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: https://www.facebook.com/JornaldoCarro)


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”