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‘Carros de baiano’: influenciador de perfil sobre veículos é morto em SP
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‘Carros de baiano’: influenciador de perfil sobre veículos é morto em SP

Diego Henrique Barbosa, administrador do perfil "Carros de Baiano" no Instagram e no TikTok, foi morto a tiros na zona Norte de São Paulo

Ana Carolina Bilatto, Especial para o Jornal do Carro

05 de jun, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Carros de baiano Diego Barbosa
Diego Barbosa criou e gerenciava o perfil "Carros de Baiano" no Instagram e no TikTok
Crédito:@carrosdebaiano/Instagram/TikTok

O criador e administrador do perfil “Carros de Baiano“, no Instagram, Diego Henrique Barbosa, de 37 anos, foi morto a tiros na última sexta-feira (02/06). O crime aconteceu por volta das 11h, quando o influenciador estava saindo da casa da namorada, no Parque São Domingos, zona Norte de São Paulo.

Com mais de 1,2 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram (@carrosdebaiano) e 83,2 mil seguidores no TikTok, Diego Barbosa compartilhava fotos e vídeos de veículos modificados. Apesar do nome um tanto preconceituoso, ambas as páginas eram famosas por fazer piadas e curtir com todo tipo de modificação, sobretudo aquelas de “gosto bastante duvidoso”. Além disso, o influenciador fazia rifas de veículos.



Carros de baiano
Perfil “Carros de Baiano” no TikTok

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Carros de Baiano enfrentava processos na Justiça

Apesar do enorme número de seguidores, o perfil Carros de Baiano recebeu críticas, bem como processos por causa de postagens. Mas Diego Barbosa também recebia apoio. E colecionava imagens enviadas por seguidores, que, então, recheavam os perfis de suas redes sociais. Até o momento, não se sabe, por exemplo, se as postagens feitas pelo influenciador têm relação com o crime. Contudo, vários seguidores enviaram pesar por sua morte nos comentários.

Carros de baiano
Carros de Baiano/ Instagram

“Fará muita falta, que sua passagem seja tranquila. Fez muita gente rir em momentos que não eram nada bons. Vá em paz meu irmão!”, comentou o seguidor @mundica.oficial em uma das últimas postagens do perfil Carros de Baiano no Instagram. “Descanse em paz, Diego! Me ajudou muito nos perrengues aqui! Vá com Deus, cara!”, escreveu @entreamigos_ea.


O caso foi registrado como homicídio na 33º DP de São Paulo. E a Polícia Civil vai investigar se o influenciador foi executado, já que Diego foi alvejado por tiros. “A autoridade realiza diligências em buscas de imagens e testemunhas. E, portanto, buscas por demais elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos. Assim, são aguardados os resultados dos laudos periciais de local e necroscópico para a identificação e prisão dos autores”, diz a Polícia Civil em nota.

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Encosto de cabeça e cinto de segurança previnem lesões graves em acidentes 

Equipamentos são essenciais para proteger os ocupantes do veículo, mas o uso incorreto pode mais atrapalhar do que ajudar

27 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Desde 2020, os carros fabricados no Brasil são obrigados a ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes. Até então, era comum que o passageiro do meio do banco traseiro viajasse sem a proteção. 

Com a obrigatoriedade, muitos modelos tiveram de ser adaptados. Quando não foi possível – caso do Volkswagen Up –, o carro foi homologado somente para quatro pessoas por um curto período, antes de sair de linha.

Esses componentes são essenciais para a proteção de todos no veículo. O encosto de cabeça, por exemplo, evita ferimentos graves em casos de colisão traseira

“Sua principal função é proteger a coluna cervical quando há o efeito chicote ou whiplash, em inglês”, explica Jairo Lima, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Riscos de lesões

Os ocupantes dos veículos são rapidamente projetados no instante da colisão. Esse deslocamento faz com que a cabeça e o pescoço sejam jogados subitamente para frente e para trás, podendo provocar sérias lesões na coluna cervical.

“Para minimizar o risco de lesões pelo efeito chicote, recomendam-se o uso adequado do cinto de segurança e o ajuste apropriado do encosto de cabeça”, diz Lima. Não adianta nada ter o equipamento se ele não estiver ajustado de forma correta.

“O movimento brusco da cabeça e do pescoço é capaz de causar danos a ligamentos, tendões e músculos do pescoço”, explica. “Em colisões traseiras mais severas, até mesmo as vértebras cervicais estão sujeitas a graves lesões.”

O posicionamento correto deve ser feito de acordo com a altura do passageiro, de forma a manter o contato constante da cabeça no encosto. Pode-se usar a linha da altura dos olhos como referência.

Estudo da Abramet

Essa proteção só funciona com o uso do cinto de segurança. Sua função principal é restringir os movimentos involuntários causados ao corpo dos ocupantes durante a colisão.

“O cinto de segurança ajuda a manter o passageiro no seu assento, limitando a movimentação de projeção do corpo à frente. Ele conta com o sistema pré-tensionador, que controla os movimentos involuntários do ocupante, complementando a proteção exercida pelo airbag”, destaca o docente.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do equipamento reduz em até 60% o risco de morte e ferimentos graves para passageiros no banco da frente e em até 44% para os do banco traseiro. “Cerca de 50% da eficácia dos cintos de segurança se deve à prevenção da ejeção de ocupantes”, informa um estudo publicado pela entidade.

A pesquisa ressalta a importância do equipamento no banco traseiro. “Não usar o cinto de segurança no banco de trás aumenta em cinco vezes o risco de morte do ocupante do banco da frente”, diz o estudo. “Isso acontece devido à possibilidade de o ocupante do assento traseiro ser arremessado violentamente contra os ocupantes dos bancos dianteiros.”