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Chevrolet Silverado terá 500 unidades e concessionários entregam preço
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Chevrolet Silverado terá 500 unidades e concessionários entregam preço

Em print revelado pelo perfil BF//MS, do Instagram, o contato oficial da Chevrolet informa a um potencial comprador o preço real da picape

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

22 de ago, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Chevrolet Silverado tem preço revelado a potencial cliente
Crédito:Chevrolet/Divulgação

A nova Chevrolet Silverado, que tem tido informações a conta-gotas nas últimas semanas, já tem um preço de pré-venda. A informação foi relevada graças a um print exibido pelo perfil BF//MS, no Instagram. Nele, uma mensagem automática do perfil oficial da marca no WhatsApp, comunica ao potencial interessado que o preço da picape é de R$ 519.990, e que o primeiro lote será de 500 caminhonetes, por exemplo. 

Aos primeiros interessados, fica disponível uma capota elétrica, e aos 50 primeiros, um emblema personalizado. Na conectividade, uma novidade: não será preciso um smartphone ou mesmo bluetooth para acessar as funções da multimídia, mas sim uma conta Google. Assim como se faz em um computador, bastará apenas o login para ter acesso.



Chevrolet Silverado terá conectividade via Google

Sistema Google Built-in equipará a picape (Chevrolet/Divulgação)

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Sobre a novidade, Chris Rego, diretora-executiva de Marketing da GM América do Sul, comenta: “A Silverado vai oferecer o mais completo pacote de conectividade do mercado, com serviços e aplicativos que mudam completamente a experiência do consumidor com o veículo”. O sistema Google Built-in permite que se faça login na picape, tendo acesso à rede de Wi-Fi nativa, capaz de rotear para outros dispositivos, por exemplo.

O sistema conecta-se automaticamente ao perfil do dono da picape, importando da nuvem seus aplicativos favoritos, desde destinos até a agenda pessoal. Sem precisar de conexão com o celular, o Google Built-in permite acionar o ar-condicionado e sistema de áudio pela voz, além da interação com uma inteligência artificial para obter informações do tempo e demais itens específicos.

Interior da versão High Country é bem equipado (Chevrolet/Dvulgação)

A conectividade permite ainda abrir o portão à distância e até mesmo as luzes ao chegar com a Silverado em casa, por exemplo. Contudo, além dos aplicativos, a picape dispõe de um modo manobrista, que trava o acesso ao sistema por pessoas que não sejam o proprietário da caminhonete. Assim, ainda há um cluster digital e multimídia de 13,4 polegadas, além de sistema On Star e um app específico para o carro, o MyChevrolet.

Picape tem motor V8 5.3 de 360 cv de potência

Chevrolet/Divulgação

Contudo, dentre os destaques, destaca-se motor 5.3 V8 Vortec a gasolina, capaz de gerar 360 cv de potência e 53 mkgf de torque. Entretanto, ela passa a ser a menos potente do que suas rivais, a Ford F-150 e a Ram 1500. Ainda que todas tenham um V8, no entanto, a picape da Ford é a mais potente, com o 5.0 de 405 cv, e 56,7 mkgf de torque. Logo após está a Ram 1500, com o 5.7 de 400 cv, e os mesmos 56,7 mkgf.


Por fim, para os interessados na nova picape da GM, que retorna ao mercado depois de muitos anos, existe um site específico para quem deseja saber mais sobre o modelo. Nós do JC preparamos um comparativo técnico entre a Silverado, Ford F-150 e a RAM 1500 Limited, onde colocamos suas fichas técnicas lado a lado. Confira!

O JC procurou a GM, que não confirma as informações. Porém, fontes ligadas à empresa disseram que o post do perfil BFMS está correto.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”