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China quer exportar para crescer (ainda) mais
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China quer exportar para crescer (ainda) mais

Por ora, o país asiático é um exportador de veículos discreto. Segundo a associação das fabricantes chinesas, em 2010 foram vendidas pouco mais de 566 mil unidades para outras nações. O número é 53,2% maior que o de 2009

13 de abr, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 China quer exportar para crescer (ainda) mais

NÍCOLAS BORGES

Por ora, a China é uma exportadora de veículos discreta. Segundo a associação das montadoras do país, em 2010 foram vendidas pouco mais de 566 mil unidades para outras nações. O número é 53,2% maior que o de 2009, mas ainda inferior a 2007 e 2008. Os maiores clientes foram Argélia (47.200 exemplares), Síria e Vietnã, com 32.800 veículos cada. Com 28.900 carros, o Brasil ficou em oitavo lugar. E a curto prazo, países emergentes continuarão na alça de mira.

“Os chineses vão focar onde há mais possibilidades de crescimento”, diz o diretor superintendente da consultoria Jato Dynamics do Brasil, Luiz Carlos Augusto. “Os mercados do Primeiro Mundo estão saturados.”
Mas isso não deve impedir que a China entre nas nações desenvolvidas. “Com a globalização, eles vão levar menos tempo para ter produtos de qualidade”, afirma o consultor. Para Augusto, enquanto os coreanos levaram cerca de 20 anos para chegar ao nível atual, os chineses estarão lá no fim desta década.

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A indústria sul-coreana está em um patamar bem diferente. A Kia, por exemplo, há menos de um mês, completou 10 milhões de automóveis exportados desde 1975, dos quais boa parte foi para o Primeiro Mundo.
E a evolução tem sido cada vez mais rápida. A marca de 5 milhões demorou 30 anos para ser alcançada (em 2005). Chegar ao dobro disso levou seis anos.

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