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Citroën: “Somos uma marca de conteúdo, não preço”
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Citroën: “Somos uma marca de conteúdo, não preço”

Nesta terça, Francesco Abbruzzesi assume o posto de diretor geral da Citroën do Brasil, cargo equivalente ao de presidente. Esse italiano de 40 anos é formado em Engenharia industrial pela Universidade de Tor Vergata, de Roma

31 de out, 2011 · 6 minutos de leitura.

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 Citroën:

TIÃO OLIVEIRA

Fortaleza – Amanhã, Francesco Abbruzzesi assume o posto de diretor geral da Citroën do Brasil, cargo equivalente ao de presidente. Esse italiano de 40 anos é formado em Engenharia industrial pela Universidade de Tor Vergata, de Roma, e atuava como Diretor de rede própria da Fiat Auto na Europa. Não é a primeira vez que o executivo ocupa uma posição no Brasil. Entre 1999 e 2000 ele trabalhou na área de desenvolvimento de produtos da Fiat, em Betim (MG). Casado com uma brasileira, Abbruzzesi fala um português quase sem sotaque, diz que adora o País e que costumava vir ao Brasil pelo menos duas vezes por ano. Durante um evento antes da largada do Raid 2CV, na segunda-feira passada, na capital do Ceará, ele concedeu a seguinte entrevista ao JC.

Como será o seu trabalho à frente da Citroën?
Pretendemos dar continuidade ao processo de expansão da rede e de consolidação da marca. Atualmente temos 158 concessionárias e chegaremos a 165 até o fim do ano. Para 2015 nossa meta e ter 210 pontos de venda no País. Precisamos ampliar nossa participação.

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O mercado brasileiro se torna cada vez mais importante…
Sim. E o mercado brasileiro é muito peculiar. Estamos falando de um país gigantesco, com particularidades culturais, climáticas e por aí vai. Portanto, precisamos manter o projeto de crescimento sustentável, respeitando as características de cada região e tipo de consumidor.

Muitas vezes essas peculiaridades atrapalham, como no caso do IPI para importados.
No nosso caso o reflexo do aumento do IPI nos preços ao consumidor será “marginal”. Isso porque cerca de 90% de nossos produtos são feitos no Mercosul. Portanto, as mudanças, se acontecerem, serão pequenas.

Não haverá qualquer tipo de reflexo. A vinda da linha DS, por exemplo (anunciada pelo ex-presidente da marca, Ivan Ségal), será mantida?
Ainda estamos estudando. É claro que nos modelos feitos na Europa o impacto do IPI será maior. Por isso, no momento, posso dizer apenas que estamos trabalhando para trazer esses carros ao País.


Havia um plano de trazer toda a linha DS, inclusive o DS5, até o início de 2012…
Como eu disse, estamos reavaliando.

Há risco de esses carros não virem ao País?
Por enquanto o que posso dizer é que estamos trabalhando para isso. Tudo está sendo reavaliado com cuidado.

A Citroën se posicionou como uma marca premium no País. Não costuma reduzir preços, por exemplo, mas aumentar a oferta de itens nos carros. Essa política será mantida?
Sem dúvida. Essa estratégia tem feito bastante sucesso, os resultados estão dentro das expectativas. Isso será mantido. Não vejo sentido em mudar algo que tem dado certo.


A Citroën está há duas décadas no País, uma como importadora e outra como fabricante. A Nissan, novata, pretende ter 5% de participação de mercado até o fim do ano. Isso não o preocupa?
Estamos posicionados como uma marca de conteúdo, não de preço. Devemos chegar a 3% de participação em breve. É isso que queremos, não vamos mudar nosso foco.
Viagem feita a convite da Citroën

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