Você está lendo...
Como anda o híbrido Honda CR-Z
Avaliação

Como anda o híbrido Honda CR-Z

Com capacidade para duas pessoas, Honda chama atenção pelo visual inusitado e por oferecer ótima dirigibilidade. Seu motor 1.5 a gasolina tem 114 cv, mas recebe o equivalente a 13 cv de ajuda do elétrico em acelerações e retomadas

17 de nov, 2010 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Como anda o híbrido Honda CR-Z

A Honda pretende fabricar híbridos no Brasil nos próximos dois anos. Isso, é claro, se houver um plano de incentivos do governo federal. Na dúvida, a marca decidiu mostrar que já tem toda a tecnologia pronta em carros vendidos no exterior, como o Insight e o CR-Z (fotos).

Os dois são híbridos paralelos, isto é, têm como principal fonte de energia o motor a gasolina, que é auxiliado por outro elétrico. Não há um gerador. O sistema paralelo, batizado de IMA (motor de assistência integrada), equipa todos os Honda híbridos do mundo. Mas só o CR-Z tem câmbio manual de seis marchas. Nada mais apropriado para um hatch que tem a proposta de ser esportivo.

Publicidade


Com capacidade para duas pessoas, ele chama atenção pelo visual inusitado e por oferecer ótima dirigibilidade. Seu motor 1.5 a gasolina tem 114 cv, mas recebe o equivalente a 13 cv de ajuda do elétrico em acelerações e retomadas. Mas o que impressiona são os 30,8 mkgf de torque, dos quais um terço é despejado pelo motor elétrico a apenas 1.000 rpm. Como comparação, o 2.0 a gasolina de 192 cv do esportivo Civic Si produz 25,5 mkgf de força.


O resultado é que o CR-Z se comporta como um hatch 1.8 dos bons (quiçá 2.0). A posição de dirigir e o acerto de suspensão são impecáveis. Pena que a visibilidade traseira seja ainda pior que a do Citroën VTR. Isso explica o fato de o modelo, do mesmo comprimento que uma Peugeot 207 SW, ter sensor de estacionamento de série.

(Fotos: Honda/Divulgação)

Deixe sua opinião