MILENE RIOS
A mais recente rodada de testes do Euro NCAP, órgão de avaliação de veículos novos na Europa, concedeu cinco estrelas a 12 modelos, entre os quais seis que já rodam ou chegarão em breve ao Brasil. São eles: Fiat Freemont, Hyundai Veloster, Audi Q3, BMW Série 1, Mercedes-Benz Classe M e a próxima Ford Ranger, a primeira picape a conquistar nota máxima no teste promovido pela entidade.
Além do Velho Continente, Japão, China, Austrália e, recentemente, a América Latina criaram seus NCAP. Nesses programas, os carros são classificados em escala crescente de segurança de uma e cinco estrelas. Há diferenças de uma região para outra em relação à configuração dos testes, lesões aos dummies (bonecos que simulam pessoas) e até na pontuação.
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Na Europa, a avaliação é feita a partir de métodos desenvolvidos pelo Comitê Europeu de Veículos Experimentais (EEVC). São testadas reações a impacto frontal, lateral, além de proteção às crianças e aos pedestres.
Mais rigorosos, os critérios usados nos EUA contemplam também avaliações de colisão traseira, nos para-choques e em caso de capotamento. Os testes são baseados nas regras da Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Estradas (NHTSA) e realizados pelo Instituto de Segurança nas Estradas (IIHS) que assim como o NCAP, é um órgão independente.
Para entrar no mercado norte-americano, o Fiat 500, por exemplo, teve de receber reforços e mudanças estruturais, que incluiu a troca dos bancos frontais para melhorar a proteção dos ocupantes. No teste do IIHS, realizado neste mês, o carrinho recebeu nota máxima.
O 500 vendido nos EUA é feito no México, assim como o importado para o Brasil, que, neste caso, se beneficia “por tabela”.
O País participou pela primeira vez da avaliação Latin NCAP em outubro do ano passado. Em 2007, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu os requisitos de testes de impacto de veículos para aperfeiçoar os já existentes. Entre eles, está a obrigatoriedade, a partir de 2014, de air bags em todos os veículos produzidos aqui.