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De Tomaso é comprada por empresa suíça
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De Tomaso é comprada por empresa suíça

Fabricante poderá voltar a produzir esportivos em 2021, mas futuro da marca ainda é incerto

21 de mar, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 De Tomaso é comprada por empresa suíça
De Tomaso Pantera foi um dos modelos mais conhecidos da fabricante italiana

A fabricante italiana De Tomaso
foi comprada num leilão pela empresa suíça L3 Holding. A companhia arrematou a
marca pela quantia de 2 milhões de euros, quantia superior à oferecida por
potenciais compradores da China e Itália, que também estavam interessados na De
Tomaso.

Por enquanto pouco ainda se sabe
sobre os planos da L3 Holding, mas fontes próximas à negociação afirmam que uma
nova fábrica poderá ser erguida em Turim, na Itália, e que um esportivo de
motor central pode começar a ser fabricado em 2021.

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A De Tomaso foi fundada em 1959
para produzir protótipos e carros de corrida. Entre 1976 e 1993 a marca foi
proprietária da Maserati e responsável pela construção vários modelos da marca
do tridente, como a terceira geração do sedã Quattroporte e o lendário Maserati
Biturbo. A De Tomaso também foi dona da fabricante de motocicletas Moto Guzzi
entre 1973 e 1993.

A marca teve vários modelos
lendários ao longo de sua história. Os mais conhecidos são os Mangusta e
Pantera, fabricados entre 1966 e 1993. O Pantera foi substituído pelo Guarà,
que foi o último carro fabricado pela De Tomaso, entre 1993 e 2004. Neste ano,
a marca pediu falência e encerrou a produção.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.