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Dodge Viper voltará a ser produzido
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Dodge Viper voltará a ser produzido

A Chrysler pretende reabrir a fábrica de Conner Avenue, onde o Dodge Viper era feito até o ano passado, e retomar a produção do esportivo. As atividades deverão começar no fim do ano que vem, quando o modelo será lançado como linha 2013

16 de dez, 2011 · 2 minutos de leitura.

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 Dodge Viper voltará a ser produzido

A Chrysler pretende reabrir a fábrica de Conner Avenue, onde o Dodge Viper era feito até o ano passado, e retomar a produção do esportivo. As atividades deverão começar no fim do ano que vem, quando o modelo será lançado como linha 2013 – mas o treinamento dos 150 empregados se inicia logo, afirma o jornal Detroit Free Press.

Foto: Dodge/Divulgação

A reabertura da fábrica e a retomada de produção do Viper, que passará a se chamar SRT Viper (abandonando a marca Dodge), são boas notícias para Detroit, que em outubro registrou taxa de desemprego de 19,2% – quase o dobro do registrado no Estado de Michigan, 10,6%.

Embora nunca tenha atingido altos volumes de vendas em seus 18 anos de produção (1992 – 2010), o Viper teve importante papel para a Dodge. Teve sua produção encerrada em 2010 no plano de reestruturação da Chrysler.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.