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Dubai quer proibir pobres de ter carros
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Dubai quer proibir pobres de ter carros

Restrição surgiu como uma ideia para resolver o problema de tráfego na cidade

15 de fev, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Dubai quer proibir pobres de ter carros
Dubai busca soluções para o trânsito intenso

Pode parecer estranho, mas é isso mesmo. Em um dos lugares de maior riqueza concentrada do mundo, a ideia de proibir pessoas de baixa renda de ter carros é visto como uma solução para o trânsito.

De acordo com o jornal The National, o chefe de urbanismo de Dubai, Hussain Lootah, sugeriu durante um fórum de negócios na Alemanha que o Emirado poderia impor restrições à propriedade de veículos baseado na renda mensal das pessoas.

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Segundo Lootah, o rápido crescimento de Dubai gerou um aumento de carros nas vias, principalmente nos horários de pico. E carros velhos, de pessoas pobres, tendem a quebrar mais e aumentar o congestionamento.


Se a proposta não for aceita, ainda assim as autoridades locais estão empenhadas em diminuir o tráfego e consideram como alternativas instituir o pedágio urbano, aumento do valor do combustível, dos estacionamento e do pedágio nas estradas. Como paliativo, o governo tem melhorado as alternativas de transporte público.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.