Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

21/12/2023 - 7 minutos de leitura. Atualizado: 20/12/2023 | 18:48

Enchentes: o que fazer se você estiver de carro no alagamento

Saiba quando é seguro ou não atravessar as enchentes causadas pelas chuvas fortes que caem no início do ano

Seguradora precisa se certificar que o cliente não assumiu o risco de enfrentar área alagada Crédito: Werther Santana/Estadão

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Todo começo de ano é a mesma história: devido às fortes chuvas dessa época, as enchentes são uma preocupação constante para os motoristas. Isso porque muitas vezes as tempestades chegam de surpresa, o que impede uma programação exata para evitar pontos de alagamento, por exemplo.

Dessa forma, é bom se preparar e descobrir como agir caso você seja pego em um imprevisto causado por uma enchente no caminho. Afinal, se a dica de deixar o carro na garagem nos dias com previsão de chuvas for impossível, ao menos você saberá quais são as melhores formas de se proteger. E ao seu carro também, é claro.

O que fazer quando encontrar enchentes no caminho?

JF Diorio/Estadão
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O primeiro passo é observar outros carros que estejam trafegando pelo alagamento. Se a água tiver ultrapassado a metade da roda, desista de tentar atravessá-lo, pois o risco de entrar água no motor aumenta consideravelmente. A falta de visibilidade do asfalto também pode fazer com que o motorista caia em buracos profundos. Isso pode danificar a suspensão e fazer o veículo afundar ainda mais.

Se estiver parado e a água subir rapidamente, tente colocar o carro (ou parte dele) sobre a calçada para elevar a altura da saída do escapamento. Mas se não houver jeito, abandone o veículo e procure um lugar seguro para se abrigar. Se a água atingir a altura da janela, a dificuldade de abrir a porta aumenta, e você pode ficar preso.

Mas caso decida ir em frente depois de analisar os riscos, faça a travessia em primeira ou segunda marchas (posição 1 ou L nos carros automáticos com opção de trocas manuais), que são mais fortes. Além disso, mantenha sempre uma distância segura do veículo à sua frente. Assim, poderá desviar de algum obstáculo pelo caminho sem precisar parar. Por fim, não acelere demais para não causar ondas, o que pode facilitar a entrada de água pelo escapamento.



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Fiquei preso, e agora?

Se a água continuar subindo e você perceber que não terá condições de atravessar a enchente, o melhor a fazer é abandonar o carro. Procure um lugar seguro para se abrigar até a chuva passar e a água começar a baixar. Não é uma decisão fácil a ser tomada, mas sua vida é mais preciosa que qualquer bem material. 

Se você conseguiu desligar seu veículo e deixá-lo estacionado, mas a água cobriu boa parte da carroceria, chame um guincho para levá-lo direto para uma oficina especializada em recuperação de carros que passaram por alagamentos. Nunca tente dar a partida, já que a água  pode danificar o motor e até causar um calço hidráulico (entrada de água nas câmaras de combustão do motor).

Será preciso fazer uma checagem geral e trocar todos os fluidos, como óleo do motor, da transmissão, dos freios, da direção hidráulica e do sistema de arrefecimento. Filtros também precisam ser substituídos. Além da parte mecânica, é importante verificar os sistemas elétrico e de ventilação, além do estofamento, que está sujeito a contaminação por fungos e bactérias. E prepare o bolso, já que o reparo não é barato.


BYD/Divulgação

Tenho um carro elétrico, qual é o procedimento?

Por mais contraditório que possa parecer, os carros elétricos são mais seguros em enchentes que os modelos a combustão. E não, não há perigo de tomar um choque se você passar com ele por um trecho alagado.

Isso porque esse tipo de veículo tem os módulos eletrônicos e a bateria selados para impedir a entrada de água. Como o elétrico não tem escapamento, não há risco de entrada de água por ali, então a travessia pela água pode ser feita até uma profundidade um pouco (e não muito!) maior. Além disso, por conta do peso maior devido às baterias, é mais difícil que o veículo seja levado pela correnteza e saia boiando.


Mesmo que a proteção dos componentes esteja comprometida, o próprio sistema desarma os polos das baterias para evitar um curto-circuito, por exemplo. As chances de recuperação de um elétrico que ficou submerso também são maiores, já que não existe o risco de fundir o motor.

Mas fique ligado: os híbridos, por sua vez, necessitam dos mesmos cuidados dos carros a combustão, já que são equipados com um motor tradicional que terá os mesmos problemas caso seja afetado pela enchente.

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