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Entrevista: estratégias da Renault no Brasil
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Mercado

Entrevista: estratégias da Renault no Brasil

Vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt assumiu a área de vendas da empresa em janeiro. Com mais de 20 anos de experiência no setor, ele falou ao JC sobre os planos da companhia para ter 5,5% do mercado em 2011

04 de jul, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Entrevista: estratégias da Renault no Brasil

TEXTO: TIÃO OLIVEIRA
FOTO: OSWALDO L. PALERMO

Desde janeiro, o gaúcho Gustavo Schmidt ocupa a cadeira de vice-presidente comercial da Renault do Brasil. Ele substitui o francês Christian Pouillaude, que voltou para Paris após cinco anos à frente da área de vendas da empresa no País. Com mais de 20 anos de experiência no setor, Schmidt teve passagens pela Fiat e Volkswagen. Como parte da estratégia para conquistar 5,5% de participação de mercado em 2011, ele promoveu uma grande reestruturação na companhia e ampliou o foco no segmento de veículos comerciais. Durante o lançamento das linhas 2012 de Master e Kangoo, na quinta-feira passada, em São Paulo, o executivo concedeu a seguinte entrevista ao JC.

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Por que a marca decidiu investir na área de comerciais?
Trata-se de um segmento em expansão no País e o nosso ritmo de crescimento está acima da média nacional. No ano passado a Renault vendeu mais de 31 mil unidades e, para 2011, a previsão é superara a marca de 52 mil utilitários, com alta de quase 70%. Neste ano o Master deve ter 18% de participação no seu nicho de mercado e o Kangoo Express, 9%.

Mas a estratégia de crescimento da empresa não será focada somente nesse setor…
Sem dúvida. Tivemos lançamentos importantes este ando, como o (sedã) Fluence e o Sandero 2. E virão mais novidades por aí, como o Duster (em setembro).

Qual será o mix de vendas do Duster?
Acreditamos que a versão 1.6 com câmbio manual será a líder, com 35% de participação.


A tração 4×4 só será oferecida na versão com motor 2.0, certo?
Isso mesmo. E a opção 4×4 virá apenas com câmbio manual.

O Duster terá câmbio CVT?
Não. As versões automáticas terão câmbio “convencional”.

Ele virá em um momento bom, já que a nova geração do EcoSport só chega no fim de 2012…
É verdade. Mas o apelo principal do Duster será o alto nível dos equipamentos. O carro vem muito bem equipado de série e o preço será muito competitivo.


E a Grand Scénic? A Renault abandonou o segmento de minivans?
Esse mercado tem diminuído sistematicamente. O consumidor desse tipo de carro está migrando para os SUVs e, acreditamos que o Duster, embora seja menor, atenderá parte desse público.

Então a marca não tem planos de importar minivans?
A importação é complicada e cara, pois envolve treinamento de rede, oferta de peças, comunicação com o mercado, etc…. Vamos voltar a importar veículos, sim, mas não compensa trazer carros que venderão, digamos, 100 unidades. Não faremos mais isso.


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