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Fiat celebra 35 anos de produção no País
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Fiat celebra 35 anos de produção no País

Foi em julho de 1976 que a montadora italiana inaugurou a fábrica de Betim (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. O pioneiro a sair da linha de montagem mineira foi o 147, hatch compacto baseado no 127 italiano

17 de jul, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Fiat celebra 35 anos de produção no País

Lançado em 1976, 147 foi pioneiro no uso do álcool combustível, em 1979 (Foto: Arquivo/AE)

Neste mês, a Fiat está comemorando 35 anos do início da produção de automóveis no Brasil. Foi em julho de 1976 que a montadora italiana inaugurou a fábrica de Betim (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. O pioneiro a sair da linha de montagem mineira foi o 147, hatch compacto baseado no 127 italiano. O carrinho foi o primeiro nacional com motor transversal, dando mais espaço para a cabine.

Dois anos depois, o pequenino originou a picape City, a primeira derivada de carro de passeio no País. A família ainda seria ampliada ao longo dos anos com o furgão Fiorino, a perua Panorama e o sedã Oggi. Em 1979, o 147 foi o pioneiro no uso do álcool combustível no Brasil.

Em 1990 o Uno Mille inaugurou o segmento dos carros com motor 1.0 (Foto: Fiat/Divulgação)

O sucessor dele, o Uno, foi lançado em 1984, mas ele só virou sucesso depois da chegada da versão Mille, em 1990, com propulsor de 1 litro – versão levemente reduzida do 1.050 do 147.

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Ajudado pela redução do IPI nessa categoria de motor, o Uno Mille teve papel importante no rápido crescimento da Fiat na década de 90. De 1996, o Palio também colaborou nesse processo, que fez a marca chegar à liderança do mercado pela primeira vez. Dez anos antes, ela ocupava a quarta posição.

Exclusiva do Brasil, versão duas-portas do Tempra, pioneiro em motor 16V (Foto: Oswaldo Palermo/AE)

Entre outros Fiat marcantes no mercado nacional estão o sedã Tempra, que estreou o cabeçote de quatro válvulas por cilindro no Brasil, em 1993. Dois anos depois, o seu irmão hatch, o Tipo, chegou a liderar o mercado nacional de automóveis por um mês, mesmo sendo importado da Itália.

Mesmo importado, o Tipo foi o mais vendido no País em um mês de 1995 (Foto: Saulo Mazzoni/AE)

A marca também se caracterizou por ter lançado no País a onda dos carros de passeio com estilo off-road. O primeiro membro da família Adventure foi baseado na perua Palio Weekend, em 1999.


Hoje, a fábrica de Betim é uma das três maiores do mundo em produção. Em 2010, saíram de lá 757.418 veículos, sendo que a capacidade é de 800 mil. E até 2014, a unidade será ampliada para fazer até 950 mil unidades.

Clã Adventure surgiu em 1999 (perua Palio). Acima, versão atual do Idea (Foto: Sérgio Castro/AE)

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.