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Fox surpreende e volta ao ‘top 10’
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Fox surpreende e volta ao ‘top 10’

Apesar dos rumores sobre o fim de sua produção, Volkswagen Fox ganha fôlego no ranking de setembro

Rafaela Borges

30 de set, 2017 · 4 minutos de leitura.

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Volkswagen Fox
Crédito:Hatch registrou cerca de 4.500 emplacamentos de 1º a 28 de setembro (Foto: Volkswagen)
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O Volkswagen Fox, que em abril havia deixado a lista dos 20 carros mais vendidos do Brasil, surpreendeu. A um dia do fechamento dos emplacamentos do mês de setembro, ele ocupa a oitava posição do ranking de vendas.

De 1º a 28 de setembro, o Fox registrou cerca de 4.500 emplacamentos. Com isso, já garantiu seu segundo melhor desempenho do ano – as vendas mais fortes foram, até agora, registradas em agosto.

O modelo perdeu recentemente diversas versões, e o motor 1.0. Agora, o Fox tem apenas duas opções de acabamento, ambas 1.6.

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Para a linha 2018, o Fox havia recebido algumas modificações. Ainda assim, são fortes os rumores de que, com a chegada do Polo, deixará de ser oferecido.

Isso porque o Polo deixa a linha Volkswagen com quatro hatches compactos. Além dele e do Fox, há o Up! e o Gol.

A alta nas vendas nos últimos dois meses, inclusive, pode indicar queima de estoque antes do fim de linha – por meio de promoções. A Ford fez ofertas para o EcoSport antes da chegada da linha 2018. Por isso, o carro “antigo” vendeu muito bem em seus últimos meses.


 

SOBE E DESCE NO RANKING

O Volkswagen Fox superou rivais importantes para chegar à oitava posição. Desse grupo, a vitória mais notável é sobre o Sandero. O modelo da Renault, que no resultado parcial até dia 25 já havia deixado o “top 10”, manteve a tendência de queda.


De 1º a 28 de setembro, o Sandero foi apenas o 12º carro mais vendido do País. Assim, pela primeira vez no ano, deve mesmo aparecer fora da lista dos dez mais vendidos.

No período, o Sandero teve cerca de 3.600 unidades vendidas. Já o Argo, que até o dia 25 aparecia pela primeira vez no “top 10”, começou a ficar para trás.

De 1º a 28 de setembro, ele é o 11º carro mais vendido do País, com cerca de 3.610 emplacamentos.


A lista dos dez mais vendidos nesse período é liderada pelo Onix (15 mil exemplares emplacados, aproximadamente). O Kwid confirmou o segundo lugar que já havia registrado na parcial do dia 25. Agora, já tem quase 8,5 mil emplacamentos.

O terceiro lugar é do HB20 (7.700), seguido pelo Ka (7.300). O Gol ocupa a quinta posição (5.500) e o Prisma, a sexta (5.250).

O Corolla é sétimo colocado (5.100), a Strada, a nona (4.400) e a Toro, a décima (3.700). Todos os números acima são aproximados.


 

VEJA TAMBÉM: CARROS QUE NUNCA DEVERIAM TER SIDO LANÇADOS

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”