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GLC Coupe é estrela da Mercedes em NY
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GLC Coupe é estrela da Mercedes em NY

Rival do BMW X4, crossover do Classe C é a principal novidade do estande da marca no Salão de Nova York

23 de mar, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 GLC Coupe é estrela da Mercedes em NY
GLC Coupe completa a linha de crossovers da Mercedes junto com o GLE Coupe

A Mercedes-Benz voltou os holofotes do Salão de Nova York para o lançamento do GLC Coupe, crossover baseado na plataforma do sedã Classe C e irmão do utilitário-esportivo GLC.

Inspirado pelo conceito GLC Concept, mostrado em Xangai, no ano passado, ele chega ao mercado para aumentar a gama de crossover da marca que já conta com o GLE Coupe. Em relação ao GLC, há mudança na coluna A, mais inclinada, e com cerca de 4 cm a mais.

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Com menos visão traseira, o modelo traz de série a câmera de ré e sensor de obstáculo, central multimídia com 8,4 polegadas e bancos dianteiros com aquecimento e resfriamento, entre outros. Como opcionais estão a suspensão a ar, o pacote Sport para o interior, que traz pedais emborrachados, volante com base achatada e tapetes com o logo AMG.

A versão de entrada GLC300 tem motor 2.0 turbo de 241 cv e 37,7 mkgf. Na versão ‘semi-esportiva’, GLE43 AMG, o propulsor é o 3.0 V6 biturbo de 362 cv e 53 mkgf. Para ambos, o câmbio é automático de nove marchas e a tração é integral.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”