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GM lança novos Chevrolet Cruze RS e Midnight no Brasil; veja os preços
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GM lança novos Chevrolet Cruze RS e Midnight no Brasil; veja os preços

Com valores a partir de R$139 mil, nova linha do Cruze traz visual arrojado e esportivo, mas permanece com o mesmo motor; vendas devem começar em fevereiro

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de jan, 2022 · 7 minutos de leitura.

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GM Cruze
Cruze RS e Midnight chegam às lojas brasileiras em fevereiro
Crédito:Divulgação/Chevrolet

A GM apresentou duas novas versões do Chevrolet Cruze no Brasil. A versão hatchback Sport6 agora conta com a configuração esportiva RS (sigla de Rally Sports). Já a nova versão Midnight entra no catálogo do sedã, apostando em um visual com tonalidade escura e visual esportivo.

Vale ressaltar logo de cara, no entanto, que os modelos não receberam alterações mecânicas, apenas ajustes pontuais. Dessa forma, eles são equipados com o já conhecido motor 1.4 16V turbo flex, com 153 cavalos de potência e torque máximo de 24,5 mkgf. O câmbio é automático de 6 marchas, com sistema inteligente e possibilidade de trocas manuais.

De acordo com a montadora, a dupla será importada da Argentina e chegará às concessionárias brasileiras no começo de fevereiro. Procurada pelo Jornal do Carro, a GM confirmou que os preços sugeridos são de R$154.500 para o Cruze RS e R$139.350 para o Midnight.

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Divulgação/Chevrolet

Hatch moderno

O Cruze passou por um ”tuning de fábrica” e a versão RS é inspirada no modelo que era comercializado nos Estados Unidos. Dessa forma, uma das principais modificações é o novo desenho do para-choque, que possui linhas diagonais mais encorpadas.

Além disso, para apimentar ainda mais o visual do hatch, a GM apostou nos acabamentos escuros. Então, o preto se faz presente em lugares como a grade frontal, o teto (que ganha um detalhe metálico), nas colunas e nos retrovisores. Outros focos como o emblema da Chevrolet, os vidros e os faróis de LED também ganham tons escurecidos, realçando a nova proposta.


Divulgação/Chevrolet

Segundo a montadora, o Cruze RS recebeu uma calibração diferenciada na direção elétrica, visando entregar mais estabilidade em curvas, além de respostas mais rápidas e precisas em alta velocidade. Há mudanças também na suspensão, com ajuste mais esportivo e a adoção de amortecedores especiais e eixo traseiro mais rígido.

Por fim, a versão chegará ao mercado nas cores Preto Ouro Negro, BrancoSummit, Cinza Satin Steel e o Vermelho Chili. Segundo a GM, o Cruze RS passa a ser a única versão oferecida para o hatch, já que seria aquela que melhor atende ao público-alvo, segundo estudos e clínicas. “A partir de agora, todo Cruze hatch será RS”, comentou Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de Produto GM América do Sul, na live de lançamento do modelo.


Sedã “all black”?

Já deu para perceber que a Chevrolet está seguindo a mesma estratégia adotada na reestilização do Onix, que na versão sedã Plus, também ganhou o pacote Midnight. No entanto, há uma diferença. Dessa vez, nem tudo será escurecido. Então, além do Preto Ouro Negro, o sedã também estará disponível nas cores Cinza Satin e o Azul Eclipse.

Divulgação/Chevrolet

Em contrapartida, tanto os acabamentos internos quanto os externos continuam com uma mistura entre o preto e o cromado. O tom escuro está presente, por exemplo, na linha da cintura do veículo, que ajuda a lembrar uma silhueta de fastback. Em outros detalhes como, por exemplo, a grade e o emblema da Chevrolet, o cromado é escuro. O mesmo acontece com as rodas de liga leve, de 17 polegadas.


No interior, os bancos são de couro Jet Black e todos os acabamentos, inclusive nas saídas de ar-condicionado, são em preto metálico.



Conectividade

Segundo a marca, ambos os modelos contam com uma ampla lista de tecnologias, que engloba Wi-Fi nativo, o aplicativo MyChevrolet, conexão com Android Auto e Apple CarPlay e o sistema MyLink. Para completar, também há o OTA (over the air), que permite atualizações dos sistemas eletrônicos do veículo de maneira remota.

Divulgação/Chevrolet

Atraso na programação

Em julho do ano passado, a General Motors anunciou o lançamento de quatro modelos até o final de 2021. Conforme o cronograma, a marca norte-americana estreou o novo Bolt, o SUV Equinox reestilizado e a inédita versão Z71 da picape S10. No entanto, a série do Cruze, que era a mais esperada pelos fãs, acabou ficando para o começo deste ano.

A GM não revelou o exato motivo do atraso. Mas, espera-se que a crise dos semicondutores, que voltou a afetar algumas montadoras, possa ter sido um dos principais motivos.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.