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Governo dificulta acesso a CNH no Japão
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Governo dificulta acesso a CNH no Japão

Jornalista americano passou pelo processo, que descreveu como longo e burocrático

04 de ago, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Governo dificulta acesso a CNH no Japão
No Japão, restrições começam no processo de testes para habilitação

Em São Paulo, ações como o rodízio municipal da frota circulante de carros, ampliação de faixas de ônibus que diminuem os espaços dos automóveis e motos e até medidas polêmicas como o novo Plano Diretor da capital, que estimulará a construção de prédios sem garagens, são vistas com ressalvas por quem gosta de carros. Mas no Japão a coisa é muito pior. Por lá, as restrições começam na hora de tirar a habilitação para dirigir.

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O jornalista Jacob M. Schlesinger relatou em seu blog no site do The Wall Street Journal a saga burocrática e a rigidez do sistema para a permissão de novas licenças, incluindo a expulsão de uma mulher do teste final, por um policial avaliador, porque ela não usava ‘sapatos adequados’.

Em sua crônica, o jornalista cita que o processo para conseguir a carteira de motorista no Japão envolveu sete testes no entorno da capital Tóquio, durante mais de dois meses, em que gastou cerca de US$ 600, equivalentes a R$ 1.360, apenas para se preparar para o exame final.

Foi na prova final que Schlesinger presenciou a cena do policial avaliando a mulher com os sapatos ‘impróprios’, antes mesmo de entrar no carro.


O jornalista passou no teste e além da licença para dirigir no Japão também ganhou a história para seu blog.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.