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Governo libera uso de peças de desmanches
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Governo libera uso de peças de desmanches

Modalidade de seguro popular permite o uso de peças de desmanches regularizados e de oficinas sem credencial

06 de abr, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Governo libera uso de peças de desmanches
Seguro deve ficar mais barato

O governo federal publicou as regras do “seguro auto popular”, que entra em vigor no segundo semestre e deve custar menos que o convencional. Isso porque libera o uso de peças usadas vindas de desmanches legalizados e de oficinas não credenciadas. Além disso, poderá ser parcelado em até 12 vezes.

A expectativa é que essa nova apólice eleve em até 10% o número de veículos segurados no País, segundo o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg), Marcio Coriolano. Atualmente, são 17,5 milhões.

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A apólice cobre apenas colisão. Não há cobertura para capotamentos ou a outros veículos envolvidos no acidente, por exemplo. Indenização para danos a passageiros e serviços de assistência, como guincho, podem ser adquiridos à parte.

Sócio-diretor da Minuto Seguros, Manes Erlichman diz que o valor deve diminuir, mas não faz estimativas, e que há espaço para melhorar o novo tipo de seguro. Para ele, os desmanches legalizados não conseguem atender a demanda atual. “A opção seria permitir peças novas, mas não originais de fábrica, que são mais baratas. Ter apenas oficinas referenciadas seria bom, pois as seguradoras conseguem negociar melhor os custos.”

SEGURANÇA.Não há distinção sobre que tipo de peças de segunda mão podem ou não ser utilizadas. O conselheiro da Sociedade de Engenheiros para Mobilidade (SAE) Francisco Satkunas afirma que não é indicado reutilizar partes que possam comprometer a segurança, como componentes dos sistemas de freio e suspensão. “Existe um risco inerente quanto à durabilidade dessas peças.”


NA MESMA.No novo seguro, as regras para o caso de perda total (quando os estragos superam 75% do valor do veículo) são iguais às das coberturas atuais. Na hora de contratar, há duas opções: o consumidor pode receber um montante predeterminado ou o valor de mercado do carro cotado à época do pagamento.

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