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Honda e Nissan se unem para criar e produzir carros elétricos
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Honda e Nissan se unem para criar e produzir carros elétricos

Com a ideia de fabricar carros elétricos baratos, parceria entre Honda e Nissan também foca em componentes e softwares

Vagner Aquino, especial para o Estadão

18 de mar, 2024 · 3 minutos de leitura.

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elétricos
Japonesas querem reverter perda de terreno para BYD, GWM e companhia
Crédito:Nissan/Divulgação

As marcas chinesas têm dominado o mundo. E o Japão passou a se preocupar com isso. Assim, Honda e Nissan assinaram um memorando de entendimento para viabilizar a produção de carros elétricos com preço acessível. A parceria pontual vale apenas para a China.



Em síntese, a ideia da parceria é desenvolver métodos para reduzir custos de desenvolvimento e produção e, assim, ampliar a escala e, consequentemente, produzir (e vender) carros mais baratos. Ainda em estágio inicial, as negociações entre ambas, além de construção dos modelos elétricos em si, visa o desenvolvimento pesquisa e produção de softwares para este tipo de veículo. Este último, deve focar em tecnologias de direção autônoma.

Por ainda estarem na primeira fase, os detalhes e resultados ainda seguem desconhecidos. Por exemplo, não se sabe quando os primeiros carros dessa aliança podem chegar ao mercado. A princípio, as fabricantes deixam claro que mesmo que as empresas comecem a desenvolver tecnologias essenciais em conjunto, seus produtos permanecerão diferentes. Assim, a ideia consiste apenas em dar um gás extra no desenvolvimento de soluções para enfrentamento do mercado.

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ranking elétricos BYD Dolphin
No Brasil, Dolphin já vende mais que hatches de entrada (Vagner Aquino/Estadão)

Cabe lembrar que, ao contrário de algumas marcas japoneses que preferem agir com tradicionalismo e não migrar para o universo dos elétricos, a Nissan foi uma das primeiras grandes montadoras a apostarem nesse tipo de veículo. O Leaf, lançado em 2010, foi pioneiro. Entretanto, a fabricante acabou não aproveitando deste pioneirismo para pavimentar seu caminho e, agora, perde em vendas para montadoras chinesas, como BYD, GWM e companhia.

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