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Honda mostra Civic Type R de 280 cv
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Honda mostra Civic Type R de 280 cv

Conceito esportivo será estrela da Honda durante o Salão de Paris e deverá ser vendido no ano que vem

29 de set, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Honda mostra Civic Type R de 280 cv

A Honda revelou sua principal atração para o Salão de Paris, que ocorre entre 4 e 19 de outubro. O protótipo, chamado de Civic Type R Concept II, dará as caras no estande da marca e pode antecipar uma versão de produção do modelo, esperada para ser comercializada na Europa ainda no primeiro semestre de 2015.

Além do anunciado motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 280 cv, o Civic terá o botão “+R” no volante, que aumenta o giro do motor e deixa a direção mais sensível, proporcionando uma condução mais agressiva. Outro destaque é um sistema de amortecimento adaptativo, que estreou no Civic Tourer, lançado durante o Salão de Frankfurt, em setembro de 2013.

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A montadora japonesa não revelou mais informações técnicas do hatchback esportivo, apenas que o protótipo vai oferecer um desempenho inigualável em relação a qualquer carro anterior da linha R, até mesmo do NSX ou Accord. Nas imagens divulgadas, chamam a atenção o proeminente aerofólio e as saídas de ar no para-choque traseiro. As quatro saídas de escapamento, duas em cada extremidade e para cada par de cilindros, finalizam o visual do conceito.

Salão. O Civic Type R Concept II não é o único destaque da Honda em Paris. O utilitário CR-V aparecerá reestilizado durante o Salão, com faróis redesenhados, novas luzes de LED e para-choque com acabamento cromado. A linguagem do CR-V na linha 2015 fica mais próxima da usada nos modelos Fit e Civic.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”