Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

27/09/2022 - 4 minutos de leitura.

Honda para produção dos novos City e HR-V por falta de chips eletrônicos

Fábrica da Honda em Itirapina (SP) ficará 21 dias sem produzir linha City hatch e sedã e o novo HR-V, que pode atrasar versão 1.5 turbo flex

Honda HR-V 2023 está disponível em quatro versões no mercado brasileiro, com preço a partir de R$ 142.500 Crédito: Divulgação/Honda

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O calendário de lançamentos de veículos está cada vez mais bagunçado. E a grande vilã dessa trama é a crise dos semicondutores, que começou lá em 2021, com a paralisação das fábricas por causa da pandemia da Covid-19. Isso afetou todo o planeta, e continua tirando o sono das montadoras. A prejudicada da vez é a Honda, que precisou, novamente, interromper sua produção.

Para a fabricante, a crise de semicondutores, que vem afetando a indústria de maneira global, “segue impactando as operações da Honda no Brasil”. Desse modo, foi necessário suspender a produção na fábrica de Itirapina (SP). Isso, portanto, afeta a produção do City e City Hatch, bem como do HR-V. O WR-Vfoi aposentado no Brasil, mas segue fabricado por lá e exportado para países como Uruguai, Colômbia e Chile.

Honda/Divulgação
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O SUV que, a princípio, seria lançado no primeiro trimestre de 2022, teve início de vendas apenas em agosto – nas versões mais baratas. Agora, que tudo estava alinhado para o lançamento (em outubro) das versões topo de linha com motor turbo flex (vídeo abaixo), a marca é pega, novamente, pelo fantasma da crise dos chips.

Questionada pelo Jornal do Carro sobre a situação, a Honda garante possuir unidades do HR-V turbo para showroom e test-drive. Entretanto, fala, em nota, que “a falta de semicondutores traz também desafios ao lançamento do New HR-V”.


Desse modo, sem cravar atraso, a fabricante deixa claro que vai ser difícil garantir oferta de veículos para atender à demanda existente. Isso afeta não só a chegada das novas versões Advance e Touring, mas também o abastecimento das configurações EX e EXL. Ainda assim, “a empresa segue empenhada em garantir a disponibilidade de veículos para atender os consumidores no menor prazo possível”.


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Total de 21 dias

Em relação às datas, a Honda vai parar por 21 dias. Nove deles já passaram: de 15 a 23 de setembro. Agora, o complexo ficará com as portas fechadas por mais 12 dias, entre 3 e 14 de outubro. No total, a fábrica tem cerca de 1.000 funcionários. “A Honda está administrando a situação junto a seus parceiros de negócios e segue comprometida em minimizar os impactos aos clientes e à sua cadeia de valor”, relata a fabricante, em nota.


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