As vendas de carros elétricos em setembro ainda não estão fechadas, mas o acumulado do mês indica um novo recorde desses modelos no Brasil. E os dois veículos que lideram o ranking no período são justamente os mais acessíveis à venda no País: Caoa Chery iCar e Renault Kwid E-Tech. Respectivamente, custam R$ 149.990 e R$ 146.990.
Os dados, publicados pelo site Use Elétrico, mostram que, até a última segunda-feira (26), o Caoa Chery iCar emplacou 571 unidades no País. Assim, o pequeno hatch multiplicou por mais de cinco vezes os emplacamentos de agosto, quando vendeu 102 exemplares.
No mesmo período, o Kwid E-Tech – segundo lugar do pódio – faturou 145 unidades. Número quatro vezes maior que no mês passado, com 36 emplacamentos. Mas tudo pode mudar, afinal, além de setembro não ter acabado, é preciso contabilizar o lote de 750 unidades que a Renault disse ter comercializado no esquema de pré-venda.
Audi e-tron também é destaque
Se no primeiro semestre a Volvo dominou o ranking de vendas de veículos elétricos, em setembro os clientes mais endinheirados preferiram a Audi. O terceiro lugar do pódio, até o momento, é do SUV elétrico e-tron, que custa entre R$ 598.990 e R$ 654.990, a depender da versão de acabamento escolhida pelo cliente.
Top 10
Mas a Volvo acompanha a Audi de perto. O XC40 ocupa a quarta posição do ranking dos elétricos mais vendidos de setembro, com 95 unidades. Número, inclusive, que deve aumentar no fechamento do mês e, quem sabe, garantir o sueco no pódio.
Por fim, a quinta posição também é da Volvo, com o SUV-cupê C40. No total, o modelo teve 42 emplacamentos até agora. Na sequência, fecham o “top 10” o Jac E-JS1 (41), os BMW iX xDrive40 e IX3 M Sport (22 cada), o Mini Cooper S E (20) e, por fim, o BMW i3 (16).
Vendas diretas
De acordo com a reportagem do Use Elétrico, foram entregues 1.185 carros a baterias entre os dias 1 e 26 de setembro. Entretanto, assim como acontece nos veículos a combustão, grande parte das vendas de novos são para empresas. A participação de vendas diretas é alta. Para se ter ideia, das 571 unidades do iCar, 470 delas foram para “pessoas jurídicas”. Ou seja, boa parte do que foi emplacado vai para as frotas de empresas e locadoras, por exemplo.