(Foto: Urland/Divulgação)
Neste domingo, dois entusiastas automotivos pegaram seu exemplar completamente preparado do Trabant, carro-ícone da antiga Alemanha Oriental, e o aceleraram até 235 km/h, para comemorar os 20 anos da reunificação alemã.
Donos e preparadores da máquina, os irmãos Maik e Ronny Urland estão anunciando que a marca é um novo recorde de velocidade para o modestíssimo “Trabi”, que tinha motor dois-tempos bicilíndrico. A façanha põe abaixo a seguinte piada: “Pergunta: Quando o Trabant atinge sua velocidade máxima? Reposta: Quanto está sendo rebocado.”
Para ter uma ideia de como é envenenado o modelo dos irmãos Urland, veja este vídeo feito em maio, numa prova de subida de montanha na Alemanha. Claro que o propulsor não é o original, mas um quatro-em-linha da Honda, de 2,2 litros de 270 cv, em posição central. Com injeção de óxido nitroso, a potência chega a um pico de 380 cv. Segundo seus donos, o Trabant 601 S deles pode alcançar 250 km/h e ir de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos. Este outro vídeo, de 2008, mostra o poder de aceleração.
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Também conhecido como “Rennpappe” (“carro de corrida de papelão” em alemão), devido ao material de baixa qualidade do qual era feito, o Trabant era o automóvel mais popular na extinta Alemanha Oriental. Mais de 3 milhões de unidades foram produzidas de 1957 a 1991, nas carrocerias sedã e perua.
Nos últimos anos, com o aumento da “ostalgia”, a nostalgia pela antiga Alemanha do leste (“öst”, em alemão), o Trabi ganhou popularidade, quase atingindo o status de cult. Em cidades germânicas que faziam parte do lado oriental, é comum haver passeios turísticos com o carro, chamados de “Trabi Safaris”. Há ainda planos de se fabricar uma releitura, modernizada, do Trabant.
