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Não pagou o IPVA 2024? Veja o que fazer para quitar o imposto
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Não pagou o IPVA 2024? Veja o que fazer para quitar o imposto

2ª parcela do IPVA 2024 venceu no dia 11/2 e quem não pagou o imposto pode quitar dívida com multa e juros, mas exige atenção aos prazos

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

15 de fev, 2024 · 7 minutos de leitura.

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IPVA 2024 ainda pode ser pago com juros e multa
Crédito:Divulgação/Jornal do Carro

Para os motoristas residentes de São Paulo e que optaram por parcelar o IPVA 2024, a 2ª parcela do imposto venceu neste domingo (11/2). De acordo com o calendário oficial, essa também era a data limite para quitar o tributo à vista sem pagar multa. Seja como for, para quem perdeu o prazo do pagamento da parcela, terá que pagar o restante do valor em cota única. Portanto, haverá incidência de multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic.

Segundo a Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz), passados 60 dias de atraso, o percentual da multa sobe para 20% do valor do imposto. Além disso, aqueles que desejam pagar o IPVA atrasado precisam acessar o site da Secretaria da Fazenda ou do Detran estadual e emitir uma nova guia de pagamento. Tudo já vem calculado, com o valor das multas e a data de vencimento atualizada.



Vagner Aquino/Estadão
Vagner Aquino/Estadão

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Como quitar a dívida

No entanto, o Jornal do Carro apurou junto ao Sefaz que para as placas de final 1,2 e 3, é possível quitar a taxa restante até amanhã (15/2). Mais informações podem ser consultadas com o número do Renavam do veículo. Outra opção é verificar as possibilidades de pagamento com as empresas conveniadas do Sefaz. Nesse caso, ainda é possível parcelar o imposto no cartão de crédito, mas com as devidas taxas e juros de atraso,

Seja como for, se o débito de IPVA do veículo foi inscrito na dívida ativa, o procedimento é outro. Para regularizar a situação, é necessário gerar uma guia de recolhimento exclusiva por meio do site da Procuradoria Geral do Estado e seguir o passo a passo. Seja como for, isso requer o número do Renavam do veículo ou o do CPF ou CNPJ do devedor. Nesse caso, o pagamento deve ser feito na rede de bancos credenciados pelo serviço público.

O que acontece se não pagar o IPVA?

É sempre bom lembrar que quem deixa de pagar o tributo enfrenta uma série de consequências. Estas vão desde o pagamento de multa até restrições de acesso ao crédito. Se flagrado dirigindo sem a documentação, por exemplo, o condutor comete infração gravíssima e recebe sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de multa de R$ 293,47.


Arquivo/Reprodução
Arquivo/Reprodução

Além disso, quem não pagou o imposto recebe uma notificação. Em geral, isso ocorre após o fim do prazo de parcelamento. Portanto, em São Paulo isso deve ocorrer entre junho e julho, uma vez que a última das cinco parcelas vence em maio. Quem não quita o IPVA não consegue fazer o licenciamento anual do veículo. Dessa forma, fica impossível emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CLRV), documento obrigatório para rodar nas vias públicas.

Entretanto, a pena mais severa é que a falta de pagamento do IPVA 2024 pode acarretar na apreensão do veículo pelas forças policiais, com aplicação de multas diárias enquanto o carro estiver no pátio do Detran-SP. Neste caso, o prejuízo pode ser muito maior que o valor do imposto. Para recuperar o veículo, é preciso pagar todas as dívidas relacionadas a ele e validar alguns documentos. O processo, contudo, é bastante burocrático e demorado. Caso o proprietário não quite todos os débitos pendentes, o carro pode ir à leilão.


Outras consequências

Outra penalidade é a inclusão do nome do contribuinte na Dívida Ativa do Estado. Além disso, passará a figurar na lista do Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (Cadin). Desse modo, o devedor fica impedido de, por exemplo, utilizar eventuais créditos da Nota Fiscal Paulista. A realização de concursos públicos e a solicitação de empréstimos e bancos públicos também ficam bloqueados. A partir do momento em que o débito de IPVA estiver inscrito, a Procuradoria-Geral do Estado poderá cobrar o devedor mediante protesto.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.