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Nissan Sentra 2025 estreia na Argentina e está a caminho do Brasil
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Nissan Sentra 2025 estreia na Argentina e está a caminho do Brasil

Reestilizado no ano passado, Sentra ganhou equipamentos e deve desembarcar no mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

14 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Nissan Sentra 2025
Nissan Sentra com visual renovado já começou a ser vendido na Argentina
Crédito:Nissan/Divulgação

Faz pouco menos de um ano que a oitava geração do Nissan Sentra desembarcou no País. Após um hiato de quase dois anos, o sedã médio retornou ao mercado brasileiro com a intenção de conquistar os órfãos do Honda Civic, que deixou de ser fabricado por aqui. Mas apesar do pouco tempo desde sua reestreia, a versão com o mais recente facelift deve chegar ao Brasil em breve.



Isso porque o sedã de cara nova foi lançado na Argentina, indicando que também está próximo de vir ao nosso País. Reestilizado no ano passado, o Sentra 2025 começou a ser produzido oficialmente em outubro na fábrica da Nissan em Aguascalientes, no México. Dessa forma, o próximo lote de importação com destino ao mercado brasileiro já deverá ter o visual renovado.

Para os hermanos, o modelo chega nas versões Advance, por 27.200.000 pesos (o equivalente a R$ 163 mil na atual conversão), SR e Exclusive, ambas por 40.500.000 pesos (quase R$ 243 mil). Mais salgado que no Brasil, onde a Advance parte de R$ 151.490 e a Exclusive, de R$ 174.990 (a SR não está disponível). Entretanto, além das mudanças no design, o Sentra argentino ganhou equipamentos – o que também pode elevar os preços por aqui no futuro. 

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Nissan Sentra 2025
Nissan/Divulgação

O que muda no novo Sentra?

As principais mudanças no sedã estão na dianteira. A grade foi redesenhada, assim como o para-choque. Já as luzes de neblina desapareceram e os faróis agora têm novo formato e recebem máscaras negras. Atrás, apenas o para-choque traz alguns retoques. Por fim, as rodas têm desenho diferente.

Na lista de equipamentos, entretanto, há novos itens no modelo argentino, como sistemas de condução semiautônoma. Mas outras características permanecem, como ar-condicionado automático digital de duas zonas e central multimídia com tela de 8 polegadas, por exemplo.


Na mecânica, nada muda. No país vizinho, o motor 2.0 aspirado rende 147 cv de potência (151 cv no Brasil) e 20 mkgf de torque, além de câmbio automático do tipo CVT. Ou seja, é provável que também não haja alterações no trem de força daqui quando o carro chegar nos próximos meses. Nos EUA, contudo, o câmbio recebeu ajustes para reduzir o consumo.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.