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Bater carro elétrico pode sair bem mais caro que gasolina ou diesel
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Bater carro elétrico pode sair bem mais caro que gasolina ou diesel

Relatório de empresa de seguros mostra que custo para reparos em um veículo elétrico é maior, ainda mais se for um Tesla

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

14 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Tesla Model Y elétrico
Relatório diz que reparos nos veículos Tesla são ainda mais caros
Crédito:Tesla/Divulgação

Um relatório da empresa de seguros norte-americana, a Mitchell International, confirmou que o custo do reparo de um veículo elétrico é maior em comparação a um modelo a combustão. Segundo o levantamento, apenas no 2º trimestre de 2023, por exemplo, o dono do carro EV teve que gastar US$ 963 a mais nos Estados Unidos. Ou seja, cerca de R$ 4,7 mil na conversão direta e sem impostos. Além disso, o levantamento confirmou que, em casos de gravidade média, a margem é ainda maior.

De acordo com a análise da Mitchell International, o preço e o custo dos reparos aumentam quando o carro em questão é um Tesla. A média de gasto para os proprietários de modelos da marca do bilionário Elon Musk é de US$ 1.589. Ou seja, aproximadamente R$ 7.880 na cotação atual. Aliás, a margem de veículos elétricos reparáveis da marca nos EUA caiu para 74,57% no 2º trimestre de 2023. Sendo que, no 1º trimestre, a margem era de 75,8%.



Renault/divulgação
Renault/divulgação

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A empresa explica que, na maioria das vezes, os carros elétricos exigem mais peças originais. Em média, o relatório confirma que são exigidos cerca de 90,75% das peças de fábrica. Já para os veículos a combustão, essa margem é de 66,50%. Uma diferença expressiva. Além disso, as peças reparáveis têm um percentual menor. Enquanto nos elétricos é de 13,49%, nos carros a combustão é de 19,20%.

Mas o carro elétrico tem sua vantagem

Seja como for, há o lado positivo para os elétricos. De acordo com o relatório, quando o assunto é a possibilidade de voltar às ruas, os carros elétricos saem na frente. No 2º trimestre de 2023, por exemplo, cerca de 10,31% dos veículos a baterias não tiveram chances de retorno. No entanto, para os veículos a combustão interna, a margem foi de 13,11%.

Entretanto, os dados não são os mesmos quando se trata de impacto traseiro. O percentual é de 10,87% para elétricos e de 9,72% para veículos a combustão. Isso ocorre porque nos carros a bateria (EVs) há maior concentração de componentes-chave do sistema de propulsão na traseira, uma vez que muitos modelos oferecem motores traseiros.


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